Cheia do rio Negro em Manaus supera recorde histórico
O rio Negro subiu mais dois centímetros em Manaus, no Amazonas, e estabeleceu um novo recorde histórico. Hoje, a medição indicou uma altura de 29,71 metros, superando o antigo recorde histórico de 29,69 metros, alcançado ontem e registrado pela primeira vez em 1953. A medição do rio é feita desde 1902, portanto é possível dizer que a cheia é a maior, pelo menos, dos últimos 107 anos.
De acordo com Alice Amorim, técnica em hidrologia do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a tendência é que as águas continuem subindo mais lentamente e estabilizem, começando a baixar a partir da semana que vem.
A previsão é feita com base na medição de duas estações à montante de Manaus, em Tefé e Coari, onde o rio Solimões já estabilizou e começa a baixar. O alto volume das águas do Solimões funciona como uma represa para o rio Negro, provocando alagamentos em Manaus.
As chuvas estão concentradas na região oeste da Amazônia, a chamada "Cabeça do Cachorro", região de São Gabriel da Cachoeira. Esse volume de água no rio Negro corre para Manaus, mas o efeito nas enchentes não deve ser tão significativo. "Quem manda é o Solimões. As enchentes em Manaus são mais em função do represamento do que das águas que vem do próprio rio Negro", explica Alice.
As maiores alturas do rio Negro são registradas de maio a julho, sendo que 77% das cheias máximas são registradas em junho.
De acordo com a Defesa Civil de Manaus, 11 bairros da cidade sofreram com os alagamentos, atingindo mais de 4 mil famílias. Os bairros mais afetados são São Raimundo e Glória - na zona oeste - e Raiz, na zona sul.
As inundações causadas já atingem pontos turísticos de Manaus, como o Relógio Municipal, o prédio da Alfândega, a Feira Manaus Moderna e a praia da Ponta Negra. Parte das avenidas Eduardo Ribeiro e Sete de Setembro, no centro, foram interditadas.
*Com informações da 'Folha Online' e da 'Agência Brasil'
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Ontem, a cheia do rio igualou-se ao recorde histórico, 29,69 metros, registrado antes em 1953
A previsão é feita com base na medição de duas estações à montante de Manaus, em Tefé e Coari, onde o rio Solimões já estabilizou e começa a baixar. O alto volume das águas do Solimões funciona como uma represa para o rio Negro, provocando alagamentos em Manaus.
As chuvas estão concentradas na região oeste da Amazônia, a chamada "Cabeça do Cachorro", região de São Gabriel da Cachoeira. Esse volume de água no rio Negro corre para Manaus, mas o efeito nas enchentes não deve ser tão significativo. "Quem manda é o Solimões. As enchentes em Manaus são mais em função do represamento do que das águas que vem do próprio rio Negro", explica Alice.
As maiores alturas do rio Negro são registradas de maio a julho, sendo que 77% das cheias máximas são registradas em junho.
De acordo com a Defesa Civil de Manaus, 11 bairros da cidade sofreram com os alagamentos, atingindo mais de 4 mil famílias. Os bairros mais afetados são São Raimundo e Glória - na zona oeste - e Raiz, na zona sul.
As inundações causadas já atingem pontos turísticos de Manaus, como o Relógio Municipal, o prédio da Alfândega, a Feira Manaus Moderna e a praia da Ponta Negra. Parte das avenidas Eduardo Ribeiro e Sete de Setembro, no centro, foram interditadas.
*Com informações da 'Folha Online' e da 'Agência Brasil'
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