Estudante que teria sido agredida com capacete no interior de São Paulo vai voltar ao IML
A estudante de enfermagem Ana Cláudia Lauer, que acusa colega de sala de agredi-la com um golpe de capacete no rosto na saída da aula, vai passar por novo exame no Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão Preto (319 km de São Paulo). De acordo com a delegada Lucia Bocardo Batista Pinto, esse segundo exame é para averiguar se a agressão, ocorrida em 1º de abril, foi de natureza leve ou grave.
O primeiro laudo, do mês passado, foi inconclusivo. Segundo a delegada, se o segundo exame apontar que a lesão foi de natureza leve, a pena para a estudante acusada de dar o golpe, Renata Elen dos Santos, 20, seria de três meses a um ano de prisão. Nesse caso, Renata pode fazer um acordo judicial e evitar ser condenada.
"Mas se o resultado do IML apontar que os ferimentos no rosto de Ana Cláudia foram de natureza grave, Renata não poderá se beneficiar de acordo judicial e ainda correrá o risco de ser condenada a pena de um ano a cinco anos de prisão", afirma a delegada. O segundo exame será feito provavelmente na próxima semana, e o resultado fica pronto em 30 dias.
Na tarde desta quinta-feira (5), o Centro Universitário Barão de Mauá, onde Ana Cláudia e Renata estudavam, anunciou o desligamento de ambas do curso de enfermagem. As alunas, no entanto, têm direito de recorrer da decisão. Renata chegou a ser suspensa pela universidade por 30 dias depois da confusão. O advogado dela, Zoroastro Rodolfo Iozzi Junior, disse que só vai comentar a expulsão de sua cliente quando for oficialmente notificado sobre o assunto.
Ana Letícia Rodrigues da Cunha e Martins, 30, advogada de Ana Cláudia, disse que vai entrar com recurso contra o desligamento. “Ficamos surpresas com a decisão. Ela não corresponde ao que aconteceu. A transferência de Ana Cláudia vai ser prejudicial a ela porque os cursos de enfermagem têm programas de ensino diferentes.”
Ana Cláudia afirma ter sido agredida no rosto depois de uma discussão com Renata Elen dos Santos, em frente à faculdade. O motivo do bate-boca foi uma reclamação de Ana Cláudia contra a sala por bullying, feita à coordenação do curso de enfermagem, um dia antes da briga, 31 de março. Colegas de sala de aula negaram a prática de bullying.
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