Polícia Civil investiga omissão de socorro à menina baleada no Rio; diretor de hospital presta depoimento
A Polícia Civil vai investigar uma possível omissão de socorro no atendimento a A.S.V., 10 anos, que chegou ao Hospital Municipal Salgado Filho, depois de ter sido atingida por uma bala perdida em Piedade, zona norte do Rio. Embora não tenha sido procurado pelos parentes da menina, o delegado Luiz Arquimedes da 23ª DP (Méier) registrou uma queixa de omissão de socorro na delegacia, na manhã desta quarta-feira (26).
O diretor do hospital presta depoimento durante a tarde de hoje. Também serão ouvidos os parentes da menina e o médico que deveria estar trabalhando no plantão do dia 24, o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves, que faltou ao plantão para o qual estava escalado e registrado no Diário Oficial do Município.
A ausência do médico fez a menina esperar durante oito horas para ser operada. A.S.V. estava indo em direção à mãe, para mostrar a boneca que havia ganhado de presente, quando foi atingida e caiu desacordada com um ferimento na cabeça, na porta de casa.
A garota permanece em estado gravíssimo, segundo a Secretaria de Saúde do Rio. Ela foi transferida para a UTI depois de passar por cirurgia. De acordo com a Secretaria, é preciso esperar 48 horas para saber sobre possíveis sequelas.
A polícia está investigando ainda a origem do disparo e afirmou que não registrou tiroteio na região, no momento em que A.S.V. foi atingida.
De acordo com a família, a menina foi ferida uma bala que teria sido disparada por traficantes dos morros de Urubu e Urubuzinho.
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