Após fachada cair durante chuva e matar consumidora, supermercado é embargado em Cubatão (SP)
O supermercado de Cubatão (58 km de São Paulo), no litoral paulista --onde uma fachada de concreto desabou e matou uma pessoa --, foi embargado pela prefeitura. O estabelecimento somente voltará a funcionar após a apresentação de laudos técnicos de engenharia e uma nova vistoria do Corpo de Bombeiros. A estrutura cedeu durante as chuvas que atingem a cidade desde a semana passada.
O diretor da Receita da Prefeitura de Cubatão, Paulo Egidio Teixeira, informou que após a conclusão dos reparos, a empresa deve solicitar os laudos e a vistoria.
“Eles não podem retomar as atividades sem apresentar laudos de engenharia que atestem a segurança e a estabilidade da edificação. O laudo emitido anteriormente pelos Bombeiros também perdeu a eficácia. Um novo laudo deve ser solicitado após a conclusão dos reparos”, afirmou.
Ainda segundo Teixeira, a partir daí, o Departamento de Engenharia da prefeitura analisará os dados para autorizar a provável retomada das atividades.
O acidente ocorreu na noite de ontem (25), durante um rápido temporal que atingiu a Baixada Santista. Por volta das 20h30, apesar da chuva não ter sido forte, com 13,8 milímetros (conforme medição do posto do Alto da Serra), os maiores danos foram causados pelas fortes rajadas de vento que atingiram Cubatão, que chegaram a 70 Km/h.
A vítima, Aline Domingues Barros Ribeiro, 27, havia acabado de fazer compras no Supermercado Krill, localizado no bairro Jardim Casqueiro, quando a fachada do estabelecimento desabou. Ela foi atingida e morreu no local.
Aline estava com o marido, Vinícius Elias Moreira, 26, que também foi atingido pela queda de concreto e foi levado ao Pronto Socorro com ferimentos leves.
Parte da fachada também atingiu três carros, uma moto e bicicletas que estavam no estacionamento do mercado.
Força-tarefa
A recém-criada Secretaria Municipal de Segurança Pública de Cubatão mantém uma força-tarefa em locais de grande aglomeração humana para verificar as condições dos prédios da cidade.
O serviço está suspenso temporariamente por conta dos esforços concentrados no Comitê de Crise, montado pela prefeita Márcia Rosa (PT), para atender as vítimas da enchente provocada pela forte chuva da última sexta-feira (22) e sábado (23) na cidade.
O município está em estado de emergência desde o último sábado. Pelo menos 450 pessoas estão desabrigadas em razão do temporal do final de semana. Além das pessoas que perderam a moradia, ao menos 1.500 recebem assistência, como doações e atendimento psicológico, por terem sido afetadas de alguma forma pelo temporal.
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