Onze pessoas foram presas durante protestos de caminhoneiros, diz Cardozo
Onze pessoas foram presas suspeitas da prática de ilícitos durante os protestos de caminhoneiros que provocam bloqueios em estradas do país desde segunda-feira (1º), informou nesta quarta-feira (3) o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao anunciar uma série de providências que estão sendo tomadas pelo governo em relação à mobilização. Ele não explicou, no entanto, quais crimes essas pessoas podem ter cometido nem os locais onde elas foram presas.
O ministro destacou que determinou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que, "em caso de flagrante, prenda quem incorrer em prática criminosa", comunique o caso à Superintendência da Polícia Federal (PF) para que seja aberto inquérito policial e ainda que aplique multas a quem estiver envolvido em transgressões da lei quando essa for a sanção possível.
"Determinamos que a Polícia Rodoviária Federal acompanhe a paralisação e que, assim que se deparar com ocorrência de qualquer prática criminosa, informe às superintendências da PF para as providências cabíveis e, no caso de flagrante, proceda a prisões daqueles que estiverem incorrendo em prática criminosa", disse, durante entrevista coletiva hoje. Ele também anunciou que a Polícia Federal vai investigar a ocorrência de locaute – paralisação de serviços coordenada pelo setor patronal – associada aos protestos de caminhoneiros.
Também presente à coletiva, o ministro dos Transportes, César Borges, garantiu que não há qualquer sinal de desabastecimento em razão dos protestos e enfatizou que o movimento está perdendo força.
"Não há por que se preocupar com desabastecimento ou escoamento da safra, até porque o movimento é pontual e minoritário, e as providências estão sendo tomadas pela Polícia Rodoviária Federal no sentido de desobstruir as estradas", disse.
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