Caminhoneiros mantêm bloqueios em 23 estradas de 9 estados
(Corrige lide).
Brasília, 2 jul (EFE).- Os sindicatos de caminhoneiros que iniciaram ontem uma greve de 72 horas mantêm um total de 23 estradas bloqueadas em nove dos 26 estados do país, informaram fontes oficiais nesta terça-feira.
Os caminhoneiros reivindicam da eliminação dos pedágios até a redução dos preços do diesel e maiores investimentos nas estradas e rodovias.
Segundo um balanço divulgado pela Polícia Rodoviária, diversas vias permaneciam bloqueadas hoje por caminhões nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná.
Uma das situações mais tensas acontecia no estado de São Paulo, na estrada que leva ao Porto de Santos, por onde circulam cerca de 35% do comércio exterior do país.
A noite de ontem, os grevistas que mantêm a estrada bloqueada incendiaram pneus para impedir a passagem de caminhoneiros que não aderiram à greve.
A manifestação foi convocada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), um dos sindicatos do setor, que se somou assim aos protestos que há três semanas estremecem ao Brasil.
Em uma nota divulgada esta segunda-feira, o MUBC pediu a seus filiados a "manter o protesto" até na próxima quinta-feira.
"Serão 72 horas de mobilização", por isso "recomendamos a todos a não programar viagens para esse período, de maneira de reduzir o número de veículos de carga nas estradas, mas sem causar transtornos aos cidadãos", indicou o MUBC.
O comunicado pediu aos filiados ao sindicato "darem apoio imediato às manifestações populares que acontecem no país" e a "exigir que o governo melhore a situação do transporte de cargas no país".
O MUBC exige "subsídios para o diesel, para baratear os preços dos alimentos e todos os produtos"; a eliminação dos pedágios para os caminhoneiros e uma fiscalização maior dos motoristas que trabalham sem as devidas licenças.
Além disso, reivindica que se cumpram as promessas de investimentos nas estradas que o governo fez na última década.
Apesar de diversos anúncios de melhorias e investimentos, os sindicatos e a Confederação Nacional do Transporte (CNT) defendem que a maioria das estradas do país está em "péssimo" estado.
De acordo com um relatório divulgado no fim do ano passado pela CNT, cerca de 63% das estradas asfaltadas do país estão em "situação regular, ruim ou péssima".
O relatório considerou que apenas 27,4% das estradas estão em "bom estado" e qualificou de "excelente" apenas 9,9% delas.
Brasília, 2 jul (EFE).- Os sindicatos de caminhoneiros que iniciaram ontem uma greve de 72 horas mantêm um total de 23 estradas bloqueadas em nove dos 26 estados do país, informaram fontes oficiais nesta terça-feira.
Os caminhoneiros reivindicam da eliminação dos pedágios até a redução dos preços do diesel e maiores investimentos nas estradas e rodovias.
Segundo um balanço divulgado pela Polícia Rodoviária, diversas vias permaneciam bloqueadas hoje por caminhões nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná.
Uma das situações mais tensas acontecia no estado de São Paulo, na estrada que leva ao Porto de Santos, por onde circulam cerca de 35% do comércio exterior do país.
A noite de ontem, os grevistas que mantêm a estrada bloqueada incendiaram pneus para impedir a passagem de caminhoneiros que não aderiram à greve.
A manifestação foi convocada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), um dos sindicatos do setor, que se somou assim aos protestos que há três semanas estremecem ao Brasil.
Em uma nota divulgada esta segunda-feira, o MUBC pediu a seus filiados a "manter o protesto" até na próxima quinta-feira.
"Serão 72 horas de mobilização", por isso "recomendamos a todos a não programar viagens para esse período, de maneira de reduzir o número de veículos de carga nas estradas, mas sem causar transtornos aos cidadãos", indicou o MUBC.
O comunicado pediu aos filiados ao sindicato "darem apoio imediato às manifestações populares que acontecem no país" e a "exigir que o governo melhore a situação do transporte de cargas no país".
O MUBC exige "subsídios para o diesel, para baratear os preços dos alimentos e todos os produtos"; a eliminação dos pedágios para os caminhoneiros e uma fiscalização maior dos motoristas que trabalham sem as devidas licenças.
Além disso, reivindica que se cumpram as promessas de investimentos nas estradas que o governo fez na última década.
Apesar de diversos anúncios de melhorias e investimentos, os sindicatos e a Confederação Nacional do Transporte (CNT) defendem que a maioria das estradas do país está em "péssimo" estado.
De acordo com um relatório divulgado no fim do ano passado pela CNT, cerca de 63% das estradas asfaltadas do país estão em "situação regular, ruim ou péssima".
O relatório considerou que apenas 27,4% das estradas estão em "bom estado" e qualificou de "excelente" apenas 9,9% delas.
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