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Tropa de Choque bloqueia rua para que manifestantes não cheguem ao DP

Do UOL, em São Paulo

30/07/2013 20h47Atualizada em 30/07/2013 23h13

Setenta pessoas saíram do vão livre do Masp, na avenida Paulista, e vão em direção ao 14º DP, em Pinheiros, onde estão detidos cerca de 20 manifestantes, cinco deles pela Rota, tropa de elite da Polícia Militar. Segundo a PM, cinco foram presos em flagrante praticando ato de vandalismo. 

A PM acompanha sem coibir a passeata, que por enquanto segue pacífica. Eles fecharam as faixas da avenida Paulista no sentido Consolação, segundo a CET, que já estão liberadas.

Por volta das 22h25, os manifestantes voltaram a bloquear a avenida Rebouças, sentido bairro, na altura da avenida Henrique Schaumann, que já estava liberada. Às 22h50, os manifestantes estavam na rua dos Pinheiros, também liberada.

Os manifestantes chegaram a rua Dep. Lacerda Franco, rua do 14º DP, pro volta das 23h, mas não conseguiram chegar ao DP porque a rua esta bloqueada pela Tropa de Choque. Manifestantes xingam os policiais de fascistas.       

Durante protesto que saiu do largo da Batata, às 18h, alguns manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar na avenida Rebouças.

Um grupo de cerca de 300 ativistas do grupo Black Bloc, de acordo com a Polícia Militar, depredou agências bancárias na região, onde houve confronto com a PM, que tentou conter os ativistas com bombas de gás e de efeito moral.

Eles pichavam lojas e tentava evitar a ação dos fotógrafos no local. Uma concessionária foi atacada com pedras e teve carros depredados. Acabaram dispersados pela PM, que mobilizou um efetivo de 220 homens, além da Tropa de Choque, o que totalizou cerca de 400 homens.

'Energia necessária'

A SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) e a PM afirmaram, mais cedo, que iria "respeitar o direito à livre manifestação" e que daria "segurança aos cidadãos pacíficos". Caso sejam registradas cenas de vandalismo, a polícia promete agir com "a energia necessária para evitar atos criminosos", comunicaram em nota oficial.

Na semana passada, a manifestação prestava apoio ao ato que acontecia ao mesmo tempo no Rio de Janeiro contra o governador Sérgio Cabral (PMDB), durante a JMJ (Jornada Mundial da Juventude). Além disso, os protestantes paulistas também bradavam contra o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB).

Treze agências bancárias, a estação Trianon-Masp, uma loja de carros, semáforos e um furgão da TV Record foram depredados. A polícia só interveio uma hora depois. Segundo um soldado, "a orientação era não causar confronto". Oito pessoas foram detidas.