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Protesto de professores em greve fecha rua onde mora Cabral, no Leblon

Do UOL, no Rio

19/08/2013 15h40Atualizada em 19/08/2013 20h13

Um grupo de aproximadamente cem professores grevistas realiza uma manifestação na tarde desta segunda-feira (19) na esquina das ruas Delfim Moreira e Aristides Espínola, no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, onde está situado o prédio no qual mora o governador do Estado, Sérgio Cabral.

Segundo a Polícia Militar, o ato começou às 14h e foi convocado por meio do Facebook. A assessoria da corporação não soube informar quantos PMs foram deslocados para reforçar a segurança no local. A via está isolada com grades a fim de impedir a aproximação dos manifestantes.

Por volta das 16h, os manifestantes fecharam a Delfim Moreira no sentido São Conrado. De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, o trânsito é intenso na região.

Desde o dia 28 de julho, a esquina das ruas Delfim Moreira e Aristides Espínola é ocupada por jovens que integram o movimento conhecido como "Ocupa Cabral". A ideia é pressionar o chefe do Executivo fluminense, que tem sido o alvo preferencial da onda de manifestações que se espalhou pela cidade.

Outros protestos

Em greve há 12 dias, professores do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) e da rede municipal de educação realizaram um protesto que reuniu cerca de mil pessoas na orla de Copacabana, neste domingo (18), na zona sul do Rio. O ato culminou com um enterro simbólico do governador do Estado.

Os professores reivindicam reajuste salarial de 19% (no município) e 28% (no Estado), além de um plano unificado de cargos e salários. O grupo também reclama da decisão da prefeitura de cortar o ponto dos grevistas do município.

A coordenação do Sepe afirma que a paralisação tem a adesão de metade dos profissionais do Estado e de 80% dos funcionários municipais. Já os governos municipal e estadual afirmam que a greve foi aderida por uma "minoria".

Também nesta segunda, um ato intitulado "Chega de Incompetência. Acabou minha paciência" está marcada para as 17h, na Cinelândia, no centro da cidade, nas imediações da Câmara Municipal. A manifestação é pautada por oito reivindicações, entre as quais a CPI dos Ônibus, o impeachment de Cabral e a desmilitarização da PM.