Polícia encontra corpo de fotógrafo desaparecido no litoral paulista; suspeito é preso
O corpo do fotógrafo Paulo Freitas, 57, que estava desaparecido desde sábado (28), em Itanhaém (litoral sul de São Paulo), foi encontrado por volta das 21h30 desta quinta-feira(3), em uma vala às margens do km 335 da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, na altura do bairro Jardim Anchieta.
Mais cedo, no início da noite, a Polícia Civil prendeu Ronaldo da Silva, 38, suspeito pela morte do fotógrafo, em Peruíbe, também no litoral paulista. Ele admitiu o crime, disse que matou Freitas por esganadura e indicou a localização do corpo.
Ontem (2), o delegado Douglas Borguez, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e responsável pelo caso, adiantou que o repórter fotográfico foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), e pediu a prisão temporária do suspeito.
A tese de roubo seguido de morte foi reforçada despois após diálogo telefônico monitorado pela Polícia Civil. O delegado não descarta a participação de outra pessoa no crime.
Pelo telefone, Silva teria confessado o crime à irmã e indicado que teria jogado o corpo do fotógrafo em um rio. A irmã do suspeito --cuja identidade não foi revelada-- foi à polícia prestar depoimento após investigadores localizarem, no quintal da casa dela, uma calça, reconhecida por familiares do fotógrafo como sendo de Freitas.
A mulher não soube explicar como a peça foi parar no local onde mora, mas informou à polícia que o irmão dela havia sido apresentado à Freitas e que eles teriam se encontrado em um bar de Itanhaém, no sábado.
Pertences foram roubados
O veículo do fotógrafo, um modelo Ford Fiesta preto, que também estava desaparecido desde o dia do crime e foi localizado na noite de terça-feira (1º), em Mongaguá. O carro estava estacionado regularmente em uma via central da cidade, com um vidro aberto, sem gasolina e com o pneu de estepe e o aparelho de som faltando.
Empresário morre depois de perseguir assaltantes em SP
Os bandidos invadiram um estacionamento, na zona oeste da capital paulista, para roubar carros de luxo. Um dos três veículos escolhidos era do sócio de Josué Dantas Martins e foi reconhecido pelo empresário. Ele perseguiu os ladrões e, após atropelar um dos criminosos, foi baleado.
Quando saiu de Santos, onde morava, o fotógrafo tinha como objetivo resolver pendências relacionadas a um sítio da família que já havia sido vendido há pouco mais de um ano. Freitas portava também o equipamento fotográfico profissional, que ainda não foi localizado.
Na manhã de sábado, o jornalista conversou brevemente com a atual proprietária do imóvel e disse que voltaria mais tarde, para conversar também com o marido dela, que estava ausente naquele momento. Mas não retornou.
O último contato com a família ocorreu por volta das 19h de sábado. "Ele ligou para a minha mãe e disse que ia dormir por lá (sítio). Por isso não estranhamos ele não ter voltado no sábado. Essa foi a última informação que tivemos dele", disse o filho, Eduardo Freitas, na segunda-feira (30), dia em que começaram as buscas pelo fotógrafo.
Ainda segundo Eduardo, o pai conhecia bem a região de Itanhaém e tinha amigos na cidade, onde manteve o sítio por 20 anos.
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