Topo

PM de SP faz balanço da destruição e classifica ação de black blocs como "covarde"

Policial à paisana (empunhando arma) resgata o coronel da PM Reynaldo Rossi de ataque de manifestantes, durante confronto no terminal Dom Pedro, no centro de São Paulo. Rossi teve a arma roubada no ataque, ocorrido durante protesto do Movimento Passe Livre por tarifa zero - Inacio Teixeira/Reuters
Policial à paisana (empunhando arma) resgata o coronel da PM Reynaldo Rossi de ataque de manifestantes, durante confronto no terminal Dom Pedro, no centro de São Paulo. Rossi teve a arma roubada no ataque, ocorrido durante protesto do Movimento Passe Livre por tarifa zero Imagem: Inacio Teixeira/Reuters

Do UOL, em São Paulo

26/10/2013 16h38Atualizada em 26/10/2013 17h42

A Polícia Militar do Estado de São Paulo classificou como covarde a ação de integrantes dos black blocs que deixou ferido o coronel Reynado Rossi Simões, na capital paulista, na noite dessa sexta-feira (25). Ao todo, 92 pessoas foram detidas.

Em nota, a instituição informou que desde o início da manifestação chamada pelo MPL (Movimento Passe Livre), na região central, já havia percebido a presença de black blocs “que gritavam palavras de ordem contra a PM, bem como tentavam provocar os PMs a alguma reação violenta para fins midiáticos.”

Vídeo mostra coronel da PM sendo agredido por mascarados

Comandante do policiamento de área na região central, o coronel precisou ser hospitalizado por conta de fratura na clavícula e ferimentos no rosto e na cabeça e teve uma pistola calibre .40 e um rádio comunicador roubados –o rádio foi recuperado neste sábado (26), segundo a SSP (Secretaria de segurança Pública) de São Paulo.

Além do coronel, segundo a nota da PM, um auxiliar dele, soldado da PM, também ficou ferido.

Na nota, a PM também atribuiu ao movimento dos black blocks ações de vandalismo e roubos no terminal Dom Pedro em outros pontos da área central.

“Quebraram orelhões, extintores, catracas, 15 caixas eletrônicos, bilheterias, banheiros, quiosques, picharam as colunas do terminal, depredaram vários ônibus e instalações. Também atearam fogo em cones e alguns mascarados roubaram cerca de R$ 1.500 de uma cabine do terminal”, diz o texto.

Saldo da destruição

Ainda de acordo com a PM, não faltaram ações também na região de comércio popular da rua 25 de Março, onde “portas de todas as lojas foram amassadas na Ladeira General Carneiro com Praça Manoel da Nóbrega, a Loja Ibis teve os vidros quebrados e paredes pichadas. Diversos bancos como Santander, HDBC, Bradesco, Itaú e Safra, além da Defensoria Pública e Edifício Cidades também tiveram os vidros quebrados”.

Já na rua Álvares Penteado, também no centro, conforme a PM, os integrantes do movimento “quebraram os vidros da Subprefeitura Sé e da loja Magazine Luiza. Na Rua Rangel Pestana, o Banco Santander também teve os vidros quebrados. A AES Eletropaulo, na rua Tabatinguera, foi toda pichada. Diversas lixeiras e orelhões da área central foram destruídos”, completou a nota.

Os 92 detidos foram conduzidos para o 1º, 2º, 8º e 78º DPs.