Prefeitura de Itaoca (SP) acredita que vítimas estão sob escombros
As vítimas da forte chuva que atingiu a cidade de Itaoca, no Vale do Ribeira (a 347 km de São Paulo), no último domingo (12), devem estar sob os escombros das casas derrubadas pela correnteza do Rio Palmital. De acordo com o secretário de Agropecuária do município, Erli Rodrigues, famílias inteiras desapareceram no bairro mais afetado, o Guarda-Mão.
CIDADE FICA NO VALE DO RIBEIRA (SP)
“Há lugares em que só se encontra o alicerce das casas. A gente acredita que os desaparecidos estão no meio dos escombros”, disse ele, em entrevista por telefone. “É um município pequeno. A gente não tem estrutura nenhuma. Então, a gente não sabia o que fazer, nem por onde começar”, destacou.
Segundo o secretário, a prefeitura, com a ajuda da Defesa Civil, fez ontem levantamentos preliminares para identificar as famílias afetadas, os desaparecidos, desalojados e desabrigados. Hoje, a ação continua nos lugares onde não foi possível ter acesso. “Estamos fazemos um mutirão para limpeza, enterrar [os mortos], localizar desaparecidos”.
Erli Rodrigues destacou que a cidade vive oficialmente de pecuária e agricultura de subsistência no entorno do rio. “Houve dano mais na pecuária, afetou as instalações. Como a agricultura é topo de morro, não afetou tanto; mais [afetada] mesmo foi a pecuária”, disse.
O número de mortos pela chuva que atingiu o município foi atualizado, na manhã de hoje (14), para dez, informou a Defesa Civil. Com a ajuda de quatro cães farejadores, bombeiros trabalham na busca de 12 desaparecidos.
A cidade foi inundada pelas águas do Rio Palmital, que transbordou com a chuva. Houve queda de três barreiras, o que dificultou o acesso à cidade. Segundo o levantamento da Defesa Civil, cem casas foram afetadas pela forte enxurrada, 83 famílias (332 pessoas) estão desalojadas e nove desabrigadas em uma escola municipal. Em Apiaí, cidade vizinha, a chuva também danificou 50 casas.
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