Garis de Curitiba entram em greve; prefeitura fará coleta emergencial
Os trabalhadores da limpeza pública de Curitiba decidiram na manhã desta terça (18) iniciar uma greve por tempo indeterminado. Assembleia realizada em frente à empresa Cavo, concessionária pública que realiza o serviço, decidiu recusar o aumento proposto de 10% no salário e 15% no vale-alimentação.
A partir dessa manhã, os 2.500 trabalhadores deixam de coletar o lixo orgânico e reciclável, varrer as ruas e capinar terrenos públicos. Somente a coleta de lixo hospitalar será mantida, disse o Siemaco (Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba).
Um dia na vida de um gari do Rio
A Prefeitura de Curitiba informou que não tem como interferir diretamente nas negociações, por se tratar de um serviço contratado por licitação, mas diz que vai realizar uma coleta de lixo emergencial com funcionários e veículos próprios da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Como há menos equipes, a prefeitura pede à população que reduza e segure em casa o que for possível. A coleta de recicláveis não será realizada.
Salário
Os trabalhadores pedem reajuste de 20% nos salários e 30% no vale-alimentação. Atualmente, os salários da categoria, incluindo os benefícios, são de R$ 2.000 para coletores, R$ 1.7000 para varredores e serventes, R$ 1.950 para coletores de recicláveis e R$ 1.970 para operadores.
A assessoria de imprensa da Cavo informou que recebeu com surpresa a recusa da proposta e vai emitir nota sobre o caso ainda hoje.
Outras greves
Educadores infantis da rede municipal também entraram em greve nesta terça-feira.
Segundo a prefeitura, 31% dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) estão sem atividade, atingindo 7.300 crianças.
Os educadores, reunidos em frente à Câmara Municipal, pedem a redução da carga horária e a “valorização da educação infantil” em Curitiba.
A orientação aos pais é que liguem para a unidade antes de levar os filhos. Em algumas, o atendimento é parcial.
Ontem, os professores da rede municipal também realizaram uma paralisação. Ao final da tarde, decidiram retornar ao trabalho após a prefeitura sinalizar pelo enquadramento por tempo de trabalho e contratação de 300 novos professores até maio.
A categoria marcou uma nova assembleia para 20 dias depois.
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