Número de ônibus depredados em greve no Rio sobe para 531, dizem empresas
O Rio Ônibus (Empresas de Ônibus da Cidade do Rio) divulgou na tarde desta sexta-feira (9) um novo balanço que aponta a depredação de 531 ônibus durante a paralisação de motoristas e cobradores que aconteceu na quinta (8).
A greve provocou uma série de transtornos para os usuários do transporte público na capital fluminense. O Rio Ônibus também orientou as empresas a apresentar queixas-crimes em sede policial a fim de responsabilizar os grevistas na esfera criminal. Segundo a assessoria do Rio Ônibus, 43 empresas foram prejudicadas. O órgão não soube informar quantas já foram à delegacia.
Questionado sobre os ônibus depredados por grevistas, o líder da greve dos rodoviários no Rio de Janeiro, Hélio Theodoro, afirmou ter presenciado casos isolados, e questionou o balanço divulgado pelo sindicato patronal.
"Isso aconteceu, com toda certeza, principalmente na zona oeste. Eu mesmo presenciei alguns fatos. Mas toda ação gera uma reação. Alguns rodoviários que não aderiram à greve queriam tirar os ônibus de qualquer maneira. Chegaram a jogar o ônibus em cima da gente. O pessoal jogou pedra para se defender", relatou ele. "Achei que esse número divulgado por eles é exagerado. Particularmente, só vi isso acontecer com quatro ônibus. Mas é sempre assim. Eles [patrões] nos tratam como marginais."
Nesta tarde, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) indeferiu um pedido de liminar que pedia a ilegalidade do movimento dos rodoviários.
Os usuários do transporte público do Rio encontram nesta sexta-feira menos dificuldades em comparação com o dia anterior. De acordo com o Rio Ônibus, a operação foi normalizada durante a madrugada.
Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 40% (e não os 10% acordados entre o sindicato da categoria e as empresas de ônibus), o fim da dupla função e reajuste no valor da cesta básica –de R$ 150 para R$ 400.
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