PM busca suspeitos de balear policial em UPP no Rio; 7.000 ficam sem aulas

A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou na manhã desta segunda-feira (26) que realiza uma "ação de varredura" em busca dos suspeitos de participar de um ataque a tiros contra a base da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Cidade de Deus, favela da zona oeste da capital fluminense, na noite de domingo (25), que deixou um policial ferido.

A Secretaria Municipal de Educação do Rio informou que 7.068 alunos de 16 unidades escolares estão sem aulas por causa da operação policial no local. As aulas foram suspensas porque alunos e professores não conseguiram chegar às escolas. Ainda segundo a secretaria, os profissionais não aderiram à greve das redes estadual e municipal, iniciada no último dia 12. Outras quatro escolas municipais e duas estaduais funcionam normalmente.

O PM baleado no braço como Vinícius Salles Oliveira de Sá, 28, cabo da Polícia Militar. Ele está internado no Hospital Central da Polícia Militar, onde permanece em observação. Após o ataque, um homem de fuzil entrou na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) à procura do policial, enquanto outros três permaneceram dentro de um carro na frente da unidade hospitalar.

Ainda de acordo com a PM, o policiamento na região está reforçado com agentes de outras UPPs e homens do GIT (Grupamento de Intervenções Táticas) da CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora). Os agentes procuram pelo traficante Luciano da Silva Teixeira, 31, conhecido como Sardinha.

Ainda não há informações sobre troca de tiros na Cidade de Deus, na manhã desta segunda. Também não houve prisões nem apreensões até o momento.

Méier

Policiais da UPP Camarista Méier, na zona norte, também foram atacados na noite de domingo, no Morro do Céu. Ao ver os agentes, um grupo de pessoas iniciou um tumulto, atirando pedras e paus contra os militares. Em seguida, os criminosos atiraram contra os PMs, que revidaram.

Os bandidos fugiram e ninguém se feriu. O policiamento foi reforçado com o apoio de outras UPPs da região. O caso foi registrado na 26ª DP (Méier). (Com Estadão Conteúdo e BandNews)