Júri de Elize Matsunaga será formado por 4 mulheres e 3 homens
Quatro mulheres e três homens vão definir a sentença da bacharel em direito Elize Matsunaga, 34, no júri popular que teve início na manhã desta segunda (28), em São Paulo. Ela é acusada de matar, esquartejar e ocultar o corpo do marido, o empresário Marcos Matsunaga, 42, em maio de 2012.
Elize chorou bastante antes de a sessão começar, quando era lido um resumo dos autos aos jurados, que receberam, na sequência, peças do processo. O plenário 10, o maior do Fórum Criminal da Barra Funda e cenário dos júris do Carandiru, do casal Nardoni e de Gil Rugai, está lotado -- há desde amigas de Elize a advogados e estudantes de direito.
Elize está presa desde 2012 ano na Penitenciária do Tremembé, e, se condenada à pena máxima pedida pela acusação, pode pegar até 33 anos de reclusão –30 por homicídio triplamente qualificado e três por ocultação e destruição de cadáver.
A previsão do Tribunal de Justiça de São Paulo é que o julgamento dure até cinco dias, principalmente em função do número de testemunhas arroladas, 20 --dez da defesa e dez da acusação. Outras duas testemunhas podem ser ouvidas, no caso, dois peritos.
O crime aconteceu no apartamento do casal, em 19 de maio de 2012, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital. Sacos com partes do corpo do empresário começaram a ser encontrados dois dias depois em Cotia, na Grande São Paulo, pela GCM (Guarda Civil Metropolitana). O empresário era um dos sócios do grupo alimentício Yoki.
As investigações começaram com a suspeita de sequestro, mas, com a descoberta das partes do corpo, chegaram a Elize, que disse ter conhecido o empresário por meio de um site de relacionamentos. Dias depois de ser presa, ela confessou ter matado o marido com um tiro e o esquartejado, sob a alegação de ter agido em desespero, já que Matsunaga a maltrataria, a trairia com uma prostituta e a ameaçaria com a separação e a tomada da guarda da filha única do casal.
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