Família de mulher de embaixador grego diz que não sabia que eles estavam no Rio
A mãe e dois irmãos da mulher do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, 59, afirmaram na tarde desta sexta-feira (30), na DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense), no município de Belford Roxo, que não foram avisados sobre a chegada deles ao Rio de Janeiro.
Kyriakos está desaparecido, segundo informou a mulher em depoimento, desde segunda-feira (26) à noite. A Polícia Civil investiga se o embaixador grego foi vítima de crime passional. Dois suspeitos estão presos.
A brasileira Françoise Amiridis, o marido e a filha vivem em Brasília, onde fica a Embaixada grega. Ele entrou de férias no último dia 22 e a família passou o Natal em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde Françoise nasceu e Kyriakos teria sido visto pela última vez.
O veículo, um Ford Ka Sedan, foi localizado nas proximidades do Arco Metropolitano, na altura de Nova Iguaçu. O carro também estava queimado.
O corpo foi encaminhado para o IML (Instituto de Medicina Legal), onde passou por perícia para ser identificado.
Os familiares de Françoise foram para a sede da DHBF no início da tarde. Françoise chegou, acompanhada por um policial civil, por volta das 10h desta sexta.
Agentes que atuam no caso disseram ao UOL que ela não está presa, e sim "esperando a chegada do delegado Evaristo [Pontes]", responsável pelas investigações.
A mãe da embaixatriz, Rosângela Oliveira, além de Jana e Francisco, irmãos da mulher, disseram que foram surpreendidos pela informação de que eles estavam em Nova Iguaçu. "Não nos avisaram", disse Francisco.
Jana informou que não falava com a irmã há anos, mas disse que Kyriakos é uma "pessoa maravilhosa". Segundo os familiares, o relacionamento tem aproximadamente 15 anos. A filha do casal, Giulia, de 10 anos, ainda não foi informada sobre o desaparecimento do pai.
Cercados por jornalistas, os familiares deixaram a DHBF por volta das 13h10 e pediram respeito ao momento da família. "Agora está na mão de Deus e da Justiça", disse Francisco.
Antes, dentro da delegacia, eles afirmaram estar dispostos a colaborar com as investigações.
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