Justiça decreta prisão de pai acusado de matar filha de 2 meses; suspeito está foragido
A Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária de Alan Duenho, suspeito de ter matado a própria filha, Catarina, que completaria dois meses de vida neste domingo. O paradeiro dele é desconhecido desde a madrugada da última quarta-feira (21), data do falecimento da bebê.
A Polícia Civil informou ainda que testemunhas prestaram depoimento nos últimos dias e que equipes de investigação estão em busca de informações que contribuam para a localização do foragido.
A morte de Catarina foi registrada como homicídio em boletim de ocorrência no 89º DP (Jardim Taboão) e está sendo investigado pelo 37 DPº (Campo Limpo), área dos fatos. Ela foi encontrada morta pela avó materna com sinais de agressão. Ela prestou esclarecimentos à polícia na mesma madrugada do caso.
Segundo os relatos da mulher, Laís Silva, mãe da criança, passou mal na madrugada de quarta-feira e precisou ser encaminhada ao Hospital Municipal do Campo Limpo. Ela entrou no hospital acompanhada pela mãe, enquanto Alan Duenho aguardava o atendimento com a filha bebê no carro.
Como Laís teve que ficar internada durante toda a noite, Alan voltou para a casa com a filha e a sogra. O bebê estava enrolado num cobertor e foi deixado no berço pelo pai ao chegar à residência.
A avó da menina, porém, estranhou o fato de o genro sair apressado de casa logo em seguida, em plena madrugada, alegando que precisava fazer uma ligação telefônica. Então, a sogra de Alan foi verificar a situação da neta, encontrando-a machucada e já sem vida. Não se sabe se a bebê foi agredido no carro ou na própria residência.
O suspeito está desaparecido desde então. Em seu perfil numa rede social, Alan se apresentava como soldado de exército, embora não faça mais parte da corporação – só teria prestado um ano do serviço obrigatório. Ele chegou a publicar uma homenagem à filha logo após o nascimento.
A mãe, Laís Silva, deixou o hospital na quinta-feira (22) e pôde acompanhar o sepultamento da filha, que ocorreu em Sorocaba no meso dia. “Não existe dor maior, não tem como descrever a dor o sentimento que estou sentindo”, escreveu ela, também numa rede social. “Mas Deus vai fazer justiça e confortar a mim e a minha família”.
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