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Em prisão domiciliar, Roger Abdelmassih dá entrada em hospital de SP

Ex-médico tem histórico recente de internações - Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Estadão Conteúdo
Ex-médico tem histórico recente de internações Imagem: Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

07/08/2017 09h20Atualizada em 07/08/2017 09h24

Condenado a 181 anos de prisão por estupro e cumprindo prisão domiciliar desde 4 de julho deste ano, o ex-médico Roger Abdelmassih, 73, chegou ao Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, por volta das 8h desta segunda-feira (7).

A ida de Abdelmassih ao hospital foi autorizada pela juíza Wania Regina Gonçalves da Cunha, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. O ex-médico cumpre a prisão domiciliar em uma casa de Pinheiros, na zona oeste da capital. 

Procurado, o hospital diz que Abdelmassih deu entrada no hospital, mas não confirma a internação. O advogado do ex-médico não foi localizado pela reportagem. A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) não informou, até a publicação desta reportagem, se teve ciência da autorização cedida pela juíza.

Condenado por 48 estupros

Abdelmassih foi condenado por 48 estupros, de 37 pacientes. Antes de ser preso, ele ficou foragido por três anos e chegou a liderar a lista de procurados do Governo de São Paulo. Ele foi localizado em agosto de 2014, em Assunção, no Paraguai, de onde foi deportado.

Desde então, o chamado "médico das estrelas" esteve no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, onde estão condenados por crimes famosos ocorridos em São Paulo, como Alexandre Nardoni, Mizael Bispo e Suzane von Richthofen, por exemplo.

De lá para cá, o ex-médico passou por uma série de internações, incluindo uma cirurgia para a colocação de um stent no coração. Ele também chegou a ser levado em estado grave com insuficiência respiratória ao hospital e, em outra oportunidade, ficou internado para tratar uma pneumonia.

Atualmente, ele vive em um apartamento de alto padrão com sua mulher, a procuradora Larissa Sacco Abdelmassih, e os dois filhos do casal. O ex-médico chegou a ser considerado um dos principais especialistas em reprodução assistida do Brasil.