Usuários têm até este sábado para carregar bilhete único a R$ 3,80 em SP
A tarifa do transporte público em São Paulo vai ficar mais cara e quem quiser economizar tem até as 23h59 deste sábado (6) para carregar o Bilhete Único com o valor antigo. O valor atual da passagem de trens, metrô e ônibus em São Paulo, que hoje é R$ 3,80, passará para a custar R$ 4 a partir deste domingo (7).
O máximo que se pode carregar em um dia no Bilhete Único é R$ 300. Cada bilhete, porém, tem um limite de crédito de R$ 350, mas não há validade, ou seja, o usuário pode usar o cartão até os créditos acabarem.
Com esse valor máximo (R$ 350), dá para pagar por 92 viagens com o valor antigo. Com a nova tarifa, o mesmo valor possibilitará 87 viagens, ou seja, a economia chega a R$ 20.
Pagando uma vez só com o bilhete comum, o usuário consegue pegar até quatro ônibus sem acréscimo tarifário, em um período de até três horas. No caso de bilhetes VT (vale transporte) e estudante, o período é de duas horas. Nos fins de semana e feriados, com uma só tarifa dá para usar o bilhete comum por até oito horas.
O valor da integração (ônibus e trilhos) também vai ficar mais caro. Alta será de 2,35%, passando de R$ 6,80 para R$ 6,96. Em 2017, esse aumento foi de 14,8%.
Os bilhetes temporais (mensal e diário, com ou sem integração) também subirão de preço neste domingo e os usuários têm até amanhã para carrega-los com o valor antigo.
O mensal sem integração (somente ônibus ou somente trilhos), que hoje é R$ 190, vai custar R$ 194,30, já o diário também sem integração vai aumentar R$ 0,30, passando a custar R$ 15,30.
O valor do mensal integrado (ônibus e trens) será R$ 307,00. Com ele, o usuário tem direito a fazer até dez viagens por dia, durante 31 dias. O diário com integração terá um aumento de R$ 0,50, ou seja, vai de R$ 20 para R$ 20,50.
A tarifa básica (R$ 3,80) teve aumento de 5,26%. Esse índice ficou abaixo da inflação acumulada entre janeiro de 2016 (última vez que foi reajustada) e dezembro de 2017, que foi de 8,9% segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Já o índice de reajuste das tarifas temporais foi menor: 2,3% em relação ao preço atual.
Esse ajuste deve fazer com que os bilhetes temporais voltem a ficar mais competitivos do que a tarifa comum. É que no último reajuste tarifário feito em abril do ano passado, apesar do valor da tarifa básica ter ficado em R$ 3,80, os valores das integrações e dos bilhetes temporais subiram.
Na ocasião, o bilhete mensal integrado ficou R$ 40 mais caro --era R$ 260 e passou a ser R$ 300--, o que diminuiu a sua vantagem em relação à tarifa comum.
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