Topo

PM prende dois policiais civis suspeitos de terem roubado banco na Grande SP

Policiais civis devem ser investigados pela Corregedoria da corporação - Alex Silva/Estadão Conteúdo
Policiais civis devem ser investigados pela Corregedoria da corporação Imagem: Alex Silva/Estadão Conteúdo

Luís Adorno

Do UOL, em São Paulo

09/01/2018 13h21Atualizada em 15/01/2018 10h27

A PM (Polícia Militar) prendeu, no fim da manhã desta terça-feira (9), sete homens suspeitos de terem efetuado, por volta das 10h40, um assalto a mão armada em uma agência bancária na cidade de Mauá (Grande São Paulo). Entre os presos, estão dois policiais civis e um ex-policial civil.

Segundo a PM, a agência da Caixa Econômica Federal, localizada na avenida Itapark, no bairro de Vila Bocaina, foi alvo de um bando quando um carro-forte da empresa Protege chegou para repor o dinheiro no local. Quatro homens armados renderam os funcionários da empresa privada e do banco e efetuaram o assalto.

A polícia informou à reportagem do UOL que, depois de render os seguranças, os criminosos, que utilizavam toucas ninja, trancaram as pessoas que estavam na agência dentro do cofre. Dos seguranças, eles roubaram quatro armas e fugiram com um malote. Até a publicação desta reportagem, não havia a informação do valor levado pelos criminosos.

Na sequência, a PM foi acionada. Testemunhas informaram aos policiais que viram os criminosos fugindo em um carro no sentido à rua Eça de Queiróz, que fica nas intermediações. Na mesma rua, os policiais localizaram um carro com toucas ninja, mas sem as armas nem o malote.

Pouco depois, com ajuda de homens da Força Tática e do 30º Batalhão da 1ª Companhia, a PM localizou os homens com o dinheiro e armas roubados, mas não informou onde. Os itens e os suspeitos foram levados ao 2º DP (Distrito Policial) de Mauá. Lá, os itens devem ser reconhecidos pelas vítimas.

Os suspeitos, que não tiveram as identidades reveladas, devem ser indiciados por roubo. A Corregedoria da Polícia Civil deve acompanhar as investigações. 

Em nota, enviada à reportagem no dia 10 de janeiro, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) informou que os policiais civis foram "autuados em flagrante pelos crimes de concussão e prevaricação". O ex-policial envolvido foi exonerado em 2008.