Com fantasias de palhaço, 150 pessoas são detidas sob suspeita de arrastão no Rio
Cerca de 150 pessoas vestidas de bate-bolas, fantasia tradicional do subúrbio do Rio de Janeiro, foram detidas nesta terça-feira (13) sob suspeita de praticar um arrastão na região central da cidade durante a madrugada.
Segundo informações da PM, policiais do Batalhão de Choque em patrulhamento foram avisados por motoristas que o grupo estava praticando assaltos.
Os bate-bolas foram abordados pelos agentes na rua Santa Luzia, no Centro, e, após revista, foram encontrados uma pistola 9 mm, dois carregadores de munição, pedaços de pau e um artefato explosivo de fabricação caseira, segundo informações da Guarda Municipal do Rio. Também foram encontrados objetos roubados, como cinco celulares, um relógio e duas carteiras.
Os suspeitos e as vítimas foram levados para a Cidade da Polícia, na zona norte, em três ônibus. Ao todo, cinco vítimas reconheceram os suspeitos. Dez continuam presos por flagrante de agressão e roubo.
Bate-bolas são fantasias de palhaços com aparência assustadora. A alegoria é muito utilizada no período do Carnaval principalmente nas zonas norte e oeste da cidade. Faz parte da fantasia andar com bolas gigantes amarradas em um pedaço de pau, que são arremessadas violentamente contra o chão para avisar que o grupo está chegando. Uma fantasia pode custar até R$ 2.000.
Na madrugada e durante a manhã desta segunda-feira (12), vários foliões foram vítimas de arrastões na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, um dos pontos mais nobres da zona sul do Rio.
Em outra ação no Leblon, policiais militares foram informados sobre um homem que, sozinho, armado de uma pistola, fazia vários assaltos no bairro.
Esquema da PM
A Polícia Militar informou que estão mobilizados, de forma extraordinária, 17.110 policiais em todo o estado para garantir a segurança durante o Carnaval deste ano. Planejada pelo estado-maior da corporação, a Operação Carnaval 2018 vai se estender até a quarta-feira de cinzas (14).
O esquema especial não afetará atividades de rotina nem o reforço no policiamento da comunidade da Rocinha, zona sul do Rio, que tem ações permanentes desde o dia 18 de setembro do ano passado, quando foi iniciada uma guerra entre facções rivais que lutam pelo controle dos pontos de venda de drogas na favela. (Com informações da Agência Brasil)
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