Confronto entre criminosos armados deixa rastro de violência em favela do Rio
Homens armados com fuzis e coletes balísticos protagonizaram na manhã desta segunda-feira (26) um intenso confronto com criminosos do Bateau Mouche, favela situada na Praça Seca, na zona oeste do Rio de Janeiro. A região tem sido cenário de uma disputa entre grupos de milicianos e traficantes.
O tiroteio deixou um rastro de violência na localidade. Carros de moradores e casas ficaram com marcas de bala. Até o começo da tarde de hoje, não havia registro de feridos, de acordo com a Polícia Militar.
O bando armado chegou à comunidade logo no começo da manhã. Imagens aéreas feitas pela "TV Globo" mostram o momento em que os criminosos efetuaram vários disparos em direção ao interior da favela --onde há presença de milicianos e de traficantes. A PM não esclareceu as circunstâncias do confronto.
Cerca de 20 minutos depois, os homens que atacavam o Bateau Mouche fugiram para uma comunidade vizinha, a da Chacrinha. O local é controlado por um grupo miliciano rival ao que atua no Bateau Mouche. Durante o deslocamento, os criminosos pararam carros que trafegavam pela rua Cândido Benício, situada entre as duas favelas. Motoristas foram ameaçados.
O 18º BPM (Jacarepaguá) informou ter sido acionado pela central telefônica da corporação e enviado equipes para o local. Há uma operação em andamento. O Bope (Batalhão de Operações Especiais) reforça o patrulhamento na região. Três carros roubados utilizados na ação criminosa foram recuperados posteriormente.
Mortes na Rocinha
Um homem morreu após ser baleado na manhã desta segunda-feira (26) na favela da Rocinha, zona sul do Rio, durante operação de policiais do Bope. Segundo a polícia, o suspeito morto estava com um fuzil calibre 5,56, que foi apreendido.
O confronto entre policiais e bandidos começou na localidade conhecida como 199.
Chacina em Maricá
A Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo investiga a participação de milicianos no assassinato de cinco jovens neste domingo (25) em Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. De acordo com a DH, essa é a principal linha de investigação. No entanto, "outras hipóteses não foram descartadas", segundo informou a Polícia Civil nesta segunda.
Os cinco jovens foram mortos a tiros dentro do Conjunto Residencial Carlos Marighella, unidade do programa "Minha Casa, Minha Vida", em Itaipuaçu, um dos distritos da cidade de Maricá. As vítimas foram identificadas como Sávio de Oliveira, 20; Matheus Bittencourt, 18; Marco Jhonata, 17; Matheus Baraúna, 16, e Patrick da Silva Diniz.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.