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Com nível crítico de combustível, Belo Horizonte não terá ônibus neste domingo

Passageiros aguardam na estação Diamante em dia de paralisação do serviço de ônibus municipais, em Belo Horizonte (MG), em 2015 - Wesley Rodrigues 8.jun.2015/Hoje Em Dia/Estadão Conteúdo
Passageiros aguardam na estação Diamante em dia de paralisação do serviço de ônibus municipais, em Belo Horizonte (MG), em 2015 Imagem: Wesley Rodrigues 8.jun.2015/Hoje Em Dia/Estadão Conteúdo

Carlos Eduardo Cherem

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte

26/05/2018 15h53Atualizada em 26/05/2018 16h45

A prefeitura de Belo Horizonte informou neste sábado (26) que os ônibus do transporte público municipal não circularão neste domingo (27).

De acordo com nota divulgada pela prefeitura, a medida foi tomada “em virtude da redução, a um nível crítico, dos estoques de combustíveis nas empresas operadoras de ônibus”.

A suspensão da circulação dos ônibus, de acordo com a prefeitura, tem por objetivo economizar o combustível dos veículos para “garantir o funcionamento do transporte coletivo na segunda-feira (28), preservando assim a mobilidade da população num dia útil, em face às dificuldades de abastecimento de veículos nos postos de combustíveis”.

Outras prefeituras de municípios da região metropolitana da capital mineira, a exemplo de Contagem e Betim, estão decidindo se também suspendem a circulação dos ônibus neste domingo.

O sistema convencional de Belo Horizonte vai parar a operação às 24 horas deste sábado (26) e o sistema Move (ônibus BRTs), às 23 horas.  As operações serão retomadas às 4h de segunda-feira (28). O número de viagens será reduzido em 50%. Somente nos períodos de pico de demanda, de 4h às 9h e de 16h às 20h, a circulação será mantida. Em dias úteis, uma frota de 2.874 veículos, dividida em 300 linhas, transporta cerca de 1,5 milhão de passageiros na capital mineira.

Nesta segunda-feira, será ponto facultativo no serviço público municipal. O prefeito Alexandre Kalil (PHS) estuda a possibilidade de decretar ainda neste sábado (26) calamidade pública no município.

O decreto possibilita à prefeitura fazer contratações e compras de caráter emergencial, a como adquirir insumos para atender a demanda de hospitais e combustível para ambulâncias e viaturas da guarda municipal.  

De acordo com balanço divulgado pela PRF na manhã deste sexto dia de paralisação dos caminhoneiros, 544 dos 596 pontos de bloqueio nas rodovias registrados haviam sido liberados.