Governo "repete" Bolsonaro e usa caneta em campanha publicitária sobre arma
Antes de assinar o decreto que facilita a posse de armas de fogo no Brasil no início da tarde desta terça-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez questão de exibir às câmeras a caneta esferográfica com que escreveria seu nome no papel.
"Como o povo soberanamente decidiu por ocasião do referendo de 2005, para lhes garantir esse legítimo direito de defesa, eu, como presidente, vou usar essa arma", anunciou Bolsonaro. Não foi à toa. Horas depois, as redes sociais do Palácio do Planalto usou a mesma metáfora em uma campanha publicitária divulga nas redes sociais para explicar o ato do presidente.
Horas depois, as redes sociais do Palácio do Planalto usaram a mesma metáfora em uma campanha publicitária divulga nas redes sociais para explicar o ato do presidente.
A peça diz que "para garantir um dos mais importantes direitos do cidadão, o governo usou essa arma" ao mesmo tempo em que exibe a ponta de uma caneta semelhante à usada por Bolsonaro --que pelo ângulo apresentado parece uma munição.
Enquanto o texto é dito por um narrador, ouve-se o barulho de uma arma sendo engatilhada.
A caneta então é mostrada de perfil, e em seguida desenha a nova logomarca do governo federal, cujo slogan é "Pátria Amada Brasil".
"Foi assinado o decreto lei que assegura o direito de posse de arma para legítima defesa", explica a propaganda, acrescentando que trata-se de direito assegurado pela Constituição.
O narrador diz ainda que essa medida regulariza a compra e posse de armas por "pessoas de bem em todo o país".
"Uma conquista que dá a cada um a liberdade de ter ou não arma para sua proteção. Porque uma democracia se faz com a defesa dos direitos de todos", conclui o texto.
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