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Após chuvas, CPTM reabre linha 10-Turquesa, mas reduz velocidade

11.03.2019 - Estação Tamanduateí da CPTM, em São Paulo - Marcio Komesu/UOL
11.03.2019 - Estação Tamanduateí da CPTM, em São Paulo Imagem: Marcio Komesu/UOL

Marcela Leite

Do UOL, em São Paulo

11/03/2019 22h36

Depois de ficar fechada o dia todo devido às fortes chuvas na Grande São Paulo, a Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) voltou a funcionar às 19h de hoje. Os trens, que vão do Brás até Rio Grande da Serra, na região metropolitana, circulam com velocidade reduzida. 

Os ônibus da operação Paese (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência), acionados em caso de problemas no transporte sobre trilhos, também tiveram dificuldades para operar ontem, e muitos moradores do ABC Paulista não conseguiram chegar à capital.

A tempestade que caiu entre a noite de ontem e a madrugada de hoje na Grande São Paulo deixou 12 mortos. Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da Prefeitura de São Paulo, foram registrados 57,8 milímetros de chuva, a segunda maior marca para o mês em 24 anos de medição. O maior registro é de 29 de março de 2006, quando choveu 73,3 milímetros na capital.

O rio Tamanduateí, na avenida do Estado, transbordou, e a prefeitura suspendeu o rodízio de veículos no período da manhã desta segunda. Toda a capital foi colocada em estado de atenção, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) por mais de 14 horas.

Devido ao temporal, tanto o rodízio de veículos quanto a zona azul foram suspensos na capital paulista.

Mais cedo, em entrevista à Band News, o governador de São Paulo, João Doria, informou que foram mobilizados 10 mil agentes da Defesa Civil, cerca de 1.600 homens do Corpo de Bombeiros para atuar na capital e Grande São Paulo. Além disso, a Polícia Militar usa 13 helicópteros Águia para sobrevoar as regiões afetadas pelas chuvas.

Em São Bernardo do Campo, o prefeito Orlando Morando (PSDB) decretou estado de calamidade pública no município. Caso a situação seja reconhecida pela União, a cidade poderá receber ajuda financeira do governo federal e as famílias atingidas pela enchente poderão usar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Já em São Paulo, 524 famílias pediram ajuda à prefeitura até o fim da noite de hoje e estão recebendo kits de higiene pessoal, limpeza, lanches, colchões, cobertores e cestas básicas.

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