Suzano: dono de estacionamento diz não conseguir reconhecer 3º suspeito
Depois de o MP (Ministério Público) ter liberado hoje um adolescente de 17 anos, suspeito de incitar o massacre de Suzano (SP) na última quarta-feira (13), a Polícia Civil chamou para depor pela segunda vez o sócio do estacionamento onde os criminosos deixaram o carro utilizado por eles entre os dias 21 de fevereiro e 7 de março. Ao todo, dez pessoas morreram no ataque, entre elas os dois executores da ação, Guilherme Taucci Monteiro, 17, e Luiz Henrique de Castro, 25.
Eder Alves, que já havia prestado depoimento na delegacia seccional de Suzano ontem, teve de voltar ao Distrito Policial hoje para ser submetido a um teste de reconhecimento fotográfico e responder, novamente, as mesmas perguntas que já haviam sido feitas a ele ontem.
Ao sair da delegacia, Alves afirmou que não reconheceu o suspeito pelo rosto, já que o viu apenas uma vez e à distância. Mas disse que o biotipo é semelhante. "É igual a todo adolescente. Mais ou menos da altura do mais velho [Luiz Henrique], meio desengonçado, de cabelo batido", afirmou.
O empresário disse que, ontem, foi mostrada a ele uma foto antiga do adolescente de 17 anos levado ao fórum da cidade pela manhã. Hoje, foi mostrada a ele uma foto feita por um policial civil e que está sendo utilizada para tentar encontrar elementos que relacionem o suspeito ao massacre.
Investigadores da Polícia Civil que atuam na apuração do caso afirmaram à reportagem que, ontem, o sócio do estacionamento afirmou que o biotipo do terceiro suspeito era muito parecido com o de Luiz Henrique de Castro, mas que também não reconheceu o rosto.
Em nota, o MP afirmou que "ouviu o terceiro jovem supostamente envolvido nos fatos que resultaram na morte de dez pessoas em Suzano. Informa ainda ter requisitado a realização de diligências complementares por parte das autoridades policiais para, posteriormente, se for o caso, pedir a sua internação, como determina o ECA".
Além da afirmação do dono do estacionamento de que um terceiro jovem foi ao estacionamento ver o carro, a polícia considerou o adolescente suspeito porque um aparelho celular dele estava entre os itens apreendidos com Guilherme, considerado o mentor do ataque.
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