Topo

Pit bull ataca, fere braço de dona, e família autoriza PM a matar o animal

Vera Lúcia de Souza sofreu dilaceração profunda no braço esquerdo - Arquivo pessoal
Vera Lúcia de Souza sofreu dilaceração profunda no braço esquerdo Imagem: Arquivo pessoal

Aliny Gama

Colaboração para o UOL, em Maceió

25/04/2019 19h44

Um cachorro pit bull atacou os donos no quintal de casa em Vilhena (RO) na noite de ontem. A família teve de se refugiar dentro do imóvel até a chegada do socorro. O animal foi abatido pela Polícia Militar.

Feridos nos braços e mãos, o casal se trancou dentro do imóvel porque o cão estava agitado e ameaçava um novo ataque.

A PM e o Corpo de Bombeiros foram acionados por vizinhos, e as equipes só conseguiram ter acesso ao imóvel depois que o animal foi morto. Segundo a polícia, o cachorro ainda tentou atacar os militares. O abate do animal foi autorizado pelo casal.

O dono do cachorro, Almando Hegner, 50, afirmou que autorizou o sacrifício do animal porque a mulher, Vera Lúcia de Souza, 48, estava perdendo sangue e necessitava de socorro imediato. Ele contou que não foi a primeira vez que o cão atacou os donos.

"Ela soltava o cachorro todas as noites e ontem ele a estranhou, mordeu o braço dela sem soltar. Fui tentar soltar o braço da minha mulher e ele pegou minha mão. Ela ficou muito machucada, e o cachorro enfurecido até com a polícia, foi um desespero e decidimos que podia sacrificá-lo para a gente ser socorrido", contou Hegner, destacando que cogitava doar o animal por ele ser "muito feroz."

"Mês passado minha esposa foi atacada por ele enquanto era colocado na casinha", relata Hegner. Ele sofreu mordidas na mão esquerda, recebeu atendimento médico e foi liberado.

O cachorro tinha seis anos e era criado pela família desde filhote. Ele passava o dia preso e, à noite, era solto para fazer a guarda do imóvel.

De acordo com o hospital regional Adamastor Teixeira de Oliveira, a paciente Vera Lúcia de Souza sofreu dilaceração profunda no braço esquerdo o estado de saúde dela é estável. Ela encontra-se internada na enfermaria do hospital sem previsão de alta.

A Polícia Civil investiga o caso e, assim que Vera Lúcia de Souza receber alta deverá prestar depoimento à polícia para que as responsabilidades do incidente sejam esclarecidas.