Suspeito de matar milionário da Mega-Sena é preso pela polícia no Ceará
A Polícia Civil do Ceará prendeu um homem suspeito de matar o empresário Miguel Ferreira de Oliveira, 50, ganhador de um prêmio de R$ 39 milhões na Mega-Sena em 2011. Ele nega a acusação (leia mais abaixo).
Antônio Pedro dos Santos, 29, foi preso na tarde de ontem, no município de Campos Sales, na região do Cariri, a 485 km de Fortaleza. Ele era considerado foragido desde o crime, ocorrido na madrugada do dia 4 de fevereiro de 2018, e, segundo a polícia, havia fugido para Bacabal (MA) após o assassinato.
Oliveira era conhecido na cidade como o "milionário da Mega-Sena". Depois que ganhou o prêmio em 2011, o empresário se mudou de São Paulo para o Ceará e atuava no ramo de aluguéis de imóveis. Na noite do crime, ele estava em um bar, foi atingido por três tiros e morreu no local.
Até agora, o crime não foi totalmente elucidado. A polícia investiga quem seria o mandante do assassinato.
Segundo a polícia, a motivação do assassinato não tem relação com o prêmio recebido pela vítima. No entanto, a motivação ainda segue sob investigação.
Suspeito foi encontrado na casa da mãe
De acordo com a polícia, Santos retornou a Campos Sales e estava escondido na casa da mãe quando foi preso. A polícia descobriu o paradeiro dele após receber denúncias anônimas.
O delegado Bruno Fonseca informou que desde março de 2018 tentava cumprir o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.
"Assim que recebemos a informação que ele estava na casa da mãe, fomos ao local e efetuamos a prisão. Ele ainda tentou fugir, mas foi capturado", contou o delegado.
Outro lado
Em depoimento à polícia, o suspeito negou as acusações e disse que foi morar no Maranhão porque conseguiu um emprego naquele estado. Ele ainda não constituiu advogado para fazer sua defesa.
O delegado afirmou que a vítima tinha histórico de desentendimentos com algumas pessoas do município e que elas também estão sendo investigadas.
Segundo o advogado de Santos, Robson de Andrade Miranda, não há indícios que liguem acusado ao crime. "O mandado de prisão foi expedido porque, quando meu cliente foi procurado, ele não foi encontrado. Estava no Maranhão cuidando do pai, que está doente", afirma a defesa.
"Ele só está preso por isso e por que tem uma relação de mais de 13 anos com outro investigado, mas não há nada que o ligue ao acontecido." Segundo Miranda, a investigação corre em segredo de justiça.
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