Homem é condenado a 61 anos de prisão por chacina em bordel em Jaboticabal
Um homem foi condenado ontem a 61 anos e 3 meses de prisão por matar seis pessoas dentro de um bordel, há três anos, em Jaboticabal (SP), a 358 km de São Paulo. Para o Ministério Público, Willian Roberto Ferreira Costa, 30, agiu por motivo fútil.
A chacina ocorreu em dezembro de 2016. Willian costumava sair com uma garota de programa, Dione da Silva Lima, 30, mas naquela noite, estava sem dinheiro para pagar à profissional. Ela, então, decidiu atender outro cliente da casa, Ricardo Montedor, 37.
O acusado viu quando a garota se dirigiu para o quarto com Ricardo. Minutos depois, Willian saiu do bordel, foi ao seu carro e voltou armado efetuando vários disparos. Ele se dirigiu até o quarto onde Dione e Anderson estavam e matou os dois: ele com dois tiros, e ela com três. O réu ainda teve tempo de retornar ao carro para recarregar a arma.
Além de Dione e Anderson, morreram na chacina a dona do estabelecimento, Leonilda Lucindo, 72; a neta dela que era garçonete, Elaine Cristina Lucindo da Silva, 29; o barman Zacarias Castor Ataídes, 55; e a garota de programa Maria Lucia do Carmo Alvarenga, 46.
No inquérito elaborado pela polícia civil de Jaboticabal, o delegado Wanderley Elenilton Gonçalves Santos concluiu que "a futilidade do crime foi evidenciada diante da insignificância da causa que o originou". Na época, o acusado confessou a autoria do crime e ainda afirmou ter atirado na vítimas em áreas letais.
Durante o julgamento, Willian voltou atrás e negou ter atirado nas seis pessoas. A defesa alegou que havia um segundo atirador no local, mas não soube dizer quem seria.
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