Homem mata idosa 50 metros após receber tornozeleira eletrônica em Curitiba
Um homem que acabara de ganhar liberdade provisória e receber uma tornozeleira eletrônica na Vara de Execuções Penais, em Curitiba, foi apontado pela polícia como autor do assassinato de uma idosa de 72 anos, que morava em frente ao fórum, na avenida João Gualberto, no bairro Alto da Glória.
Segundo a polícia, logo após sair da audiência, o ex-preso atravessou a rua, pulou o muro da casa da vítima, que fica a 50 metros do fórum, e matou a mulher estrangulada. O homem foi capturado próximo ao local e preso em flagrante pelo crime de homicídio. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes de Curitiba.
Em audiência de custódia realizada hoje, a Justiça manteve a prisão e converteu a detenção em flagrante em prisão preventiva. O preso foi transferido para unidade prisional do sistema penitenciário do Paraná, onde ficará a disposição da Justiça.
O homem foi indiciado pelo crime de latrocínio em inquérito finalizado ainda ontem pela Polícia Civil. O inquérito foi enviado ao Ministério Público do Paraná. Os nomes do indiciado e da vítima não foram divulgados.
Segundo a polícia, o então reeducando, de 25 anos, tinha acabado de ganhar liberdade provisória e receber uma tornozeleira eletrônica e, ao sair da Vara de Execuções Penais, atravessou a rua e invadiu a casa da vítima. Em seguida, de acordo com a polícia, o homem amarrou um moletom no pescoço da idosa e a assassinou estrangulada. Depois, ele roubou pertences pessoais da vítima.
A família da idosa disse à polícia que foram roubados o telefone celular, a TV e joias da mulher assassinada. A polícia não informou se os pertences foram recuperados.
A idosa era cadeirante e estava sozinha por volta das 8h20 da manhã de ontem, quando foi atacada e assassinada. O corpo dela foi encontrado pelo cuidador dela, que mora em uma pequena casa no mesmo terreno do imóvel da idosa, cerca de meia hora depois do crime.
O cuidador acionou a polícia e informou sobre o ocorrido à família da idosa. Ele prestou depoimento na DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa).
A polícia disse que ao prender o homem verificou no sistema de monitoramento de tornozeleiras eletrônicas do Depen (Departamento Penitenciário do Estado do Paraná) que ele tinha recebido o aparelho poucos minutos antes de invadir a casa da idosa e que ele ficou por 20 minutos dentro do imóvel.
O UOL tentou localizar a defesa do indiciado, mas não conseguiu. Ele será assistindo pela Defensoria Pública durante a ação judicial.
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