Polícia pede prisão temporária de suspeito de atear fogo em morador de rua
Resumo da notícia
- Polícia Civil pede a prisão temporária do suspeito de atear fogo em um morador de rua em SP
- Suposto agressor foi identificado e encontrado pela polícia, mas não teve o nome revelado
- A polícia ainda aguarda o aval da Justiça, o que deve acontecer nas primeiras horas de amanhã
- Carlos Roberto Vieira da Silva, de 39 anos, foi queimado vivo enquanto dormia
A Polícia Civil pediu hoje a prisão temporária do suspeito de atear fogo em um morador de rua no último domingo (5). O crime aconteceu durante a madrugada, em frente a um supermercado na rua Celso de Azevedo Marques, na Mooca, zona leste de São Paulo.
Segundo o delegado Glauco Vinicius Silva, do 18º DP (Distrito Policial), que acompanha o caso, o suspeito foi identificado e encontrado pela polícia. Sua identidade não foi revelada para que as investigações não sejam prejudicadas.
Agora, a polícia aguarda o aval da Justiça para prender o suposto agressor. Ainda de acordo com o delegado, esse retorno deve ser dado nas primeiras horas de amanhã.
Questionado sobre as investigações, Silva não deu muitos detalhes, mas garantiu que a polícia acompanha o suspeito de perto e tem condições de interceptá-lo caso tente fugir antes de ser preso.
O delegado ainda disse ser pouco provável que o suspeito consiga provar que não ateou fogo no morador de rua "porque quis".
O crime
Imagens de câmeras de segurança da região registraram o momento em que uma pessoa se aproxima de Carlos Roberto Vieira da Silva, de 39 anos, e joga algum tipo de substância líquida sobre a vítima. Em seguida, uma explosão acontece e o suspeito do ataque foge.
Carlos, que estava dormindo no momento do crime, chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros ainda com vida. Ele foi internado no Hospital Municipal Doutor Carmino Caricchio, mais conhecido como Hospital do Tatuapé, mas não resistiu às queimaduras e morreu no mesmo dia.
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a morte ontem e informou, em nota, que o corpo de Carlos foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Um recipiente encontrado no local foi encaminhado para a perícia, que ainda analisa a evidência. Segundo Silva, as investigações indicam se tratar de um tipo de combustível comercializado em postos, como gasolina ou etanol.
"O laudo confirmando [a substância utilizada no ataque], a gente vai atrás de onde ele comprou esse combustível também", garantiu o delegado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.