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Homem confessa participação e incrimina Ana Flávia e Carina, diz TV

Flaviana Gonçalves, Romuyuki Gonçalves e Juan - Reprodução/Facebook
Flaviana Gonçalves, Romuyuki Gonçalves e Juan Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

04/02/2020 12h44

Resumo da notícia

  • Em depoimento à polícia, homem confessou participação na morte de uma família no ABC
  • Ele disse que a filha do casal assassinado e a esposa dela participaram do crime
  • Plano era roubar R$ 85 mil que estariam em um cofre, mas o dinheiro não foi localizado
  • Ana Flávia teria participado da decisão de matar os país e o irmão

Em depoimento à polícia ontem, Juliano de Oliveira Ramos Júnior confessou participação na morte de uma família em São Bernardo do Campo (SP) e ligou a filha do casal assassinado, Ana Flávia Gonçalves, 24, e a esposa dela, Carina Ramos, 31, com o crime. As informações são da TV Globo, que ainda informou que mais dois suspeitos teriam sido detidos hoje, totalizando cinco pessoas presas pelo crime.

Juliano foi preso ontem. De acordo com a versão relatada à polícia sobre as mortes de Flaviana Gonçalves, 40, Romuyuki Gonçalves, 43, e o filho do casal Juan Gonçalves, 15, Ana Flávia e Carina se reuniram com três pessoas para combinar o crime.

Cofre com R$ 85 mil teria sido a motivação

Segundo o SP1, da TV Globo, Juliano disse à polícia que Carina e Ana Flávia participaram do crime. Dois dias antes do crime, ele, dois comparsas, Ana Flávia e Carina teriam se reunido para planejar um roubo à casa da família, depois de ficarem sabendo que haveria R$ 85 mil no cofre.

No depoimento, Juliano afirmou que fingiu render Carina e os outros dois comparsas renderam Romuyuki e Juan. Os dois teriam sido amarrados e torturados para dizer a senha do cofre. Eles teriam esperado a chegada de Flaviana, por volta das 22h30, que abriu o cofre.

Como não encontraram dinheiro, Ana Flávia e Carina teriam concordado em matar a família - uma das intenções seria receber dinheiro de um suposto seguro de vida, já que o plano inicial falhara.

Juliano relatou à polícia que Romuyuki e Juan foram mortos asfixiados e colocados no porta-malas da caminhonete da mãe. Flaviana, vendada e amarrada, foi colocada no banco de trás, segundo a versão dele. Depois, os criminosos teriam passado por um posto de gasolina para comprar combustível e incendiar o carro. A mãe teria sido morta por Carina, ainda de acordo com o depoimento.

Novas detenções

Segundo o SP1, Juliano afirmou que tudo foi feito com ajuda de outros dois homens, que foram identificados, localizados e detidos. A Justiça decretou a prisão de um deles, mas ambos seguem detidos, já que o segundo foi pego em flagrante com uma arma de fogo.

A polícia investiga a participação de uma sexta pessoa, um homem que teria levado o grupo embora, após eles atearem fogo no carro.