Boate Kiss: primeiro julgamento do caso é suspenso pelo STJ
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu suspender o julgamento de Luciano Bonilha Leão, um dos acusados das mortes no incêndio da Boate Kiss, após o Ministério Público do Rio Grande do Sul pedir a transferência do processo do réu de Santa Maria, local do acidente, para Porto Alegre. O julgamento estava marcado para ocorrer na segunda-feira (16).
O julgamento não pode ocorrer enquanto o pedido do MP não for analisado. A solicitação é para que Leão, produtor da banda Gurizada Fandangueira, seja julgado em Porto Alegre, assim como os outros três réus. Ele é acusado de ter comprado os sinalizadores que provocaram o incêndio dentro da boate.
Leão é o único réu que estava com julgamento marcado para ocorrer em Santa Maria. Os outros pediram a transferência para a capital por receio de parcialidade ao serem julgados no local da tragédia. O pedido foi aceito pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
Em entrevista ao SBT, na semana passada, Leão falou pela primeira vez sobre o caso e disse que os verdadeiros culpados pelo incêndio são o Ministério Público, a prefeitura de Santa Maria e o Corpo de Bombeiros.
No incêndio do Boate Kiss, em Santa Maria, 242 pessoas morreram e outras 636 foram lesadas de alguma forma. A ocorrência teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, quando um dos membros acionou um artefato pirotécnico. O fogo rapidamente tomou conta do espaço por conta do material inflamável utilizado no revestimento da boate, que produziu uma fumaça tóxica inalada pelas vítimas.
Além de Leão, os outros acusados são os dois sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Lodero Hoffmann, e o vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos Santos. O julgamento dos réus em Porto Alegre ainda não tem data marcada.
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