Polícia interrompe fabricação clandestina de álcool em gel no RJ
A 53ª Delegacia de Polícia Civil de Mesquita, na Baixada Fluminense, interrompeu a fabricação clandestina de álcool em gel, um dos produtos mais procurados no mercado nos últimos dias, por causa da pandemia do novo coronavírus.
Após receber informações, o Setor de Inteligência da DP constatou a produção irregular em um galpão, localizado no centro da cidade. Segundo os policiais, não havia licença para produção, armazenagem e venda por parte da vigilância sanitária.
O UOL apurou que no local foram apreendidos keratina (gel) e álcool (líquido), assim como frascos e rótulos utilizados na produção final. O material seria distribuído e vendido na Baixada Fluminense. O galpão foi devidamente periciado e interditado. Ninguém foi preso.
A polícia investiga agora os responsáveis pela prática de crime contra a saúde pública, com pena prevista de reclusão entre 10 e 15 anos.
A Polícia Civil do Rio recomenda à população que evite adquirir álcool em gel que "não contenha informações mínimas do fabricante sobre o produto ou com o devido selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia)".
A pandemia do novo coronavírus fez as vendas de álcool em gel no Brasil crescerem 4.664%, segundo aponta o estudo da Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce. O levantamento foi feito a partir de compras entre 24 de fevereiro e 18 de março de 2020.
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