Suspeito de envolvimento em chacina em festa junina no RJ é preso
Um homem suspeito de matar quatro pessoas durante uma festa junina em um condomínio em Anchieta, na zona norte do Rio de Janeiro, no último dia 28 de junho, foi preso em João Pessoa, na tarde de hoje, em uma ação integrada entre a Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Paraíba. Entre as vítimas da chacina está uma criança de dez anos. Oito pessoas ficaram feridas durante o ataque.
O homem tem 20 anos e foi localizado no bairro do Cuiá enquanto estava dentro de um veículo Ônix, de cor prata. Ele foi conduzido pela polícia para a DCCPes (Delegacia de Crimes Contra Pessoa da Capital). Segundo a corporação, o preso, que tem 20 anos, é integrante da facção criminosa Comando Vermelho e é acusado de envolvimento em assaltos, homicídios e tráfico de drogas.
O nome dele não foi divulgado em cumprimento a lei de abuso de autoridade, a qual agentes públicos são proibidos de informar a identificação de pessoas não condenadas.
Segundo o delegado Carlos Othon Mendes de Oliveira, da DCCPes, o investigado se mudou para João Pessoa logo após a chacina para se esconder da polícia do Rio de Janeiro.
"Após o crime, esse indivíduo se mudou para a Paraíba e estava escondido em João Pessoa, mas ele estava sendo monitorado pela polícia e acabou sendo preso hoje, numa ação importante para a sociedade", destacou o delegado.
O preso será transferido para Rio de Janeiro, onde teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e deverá ser recolhido em um presídio do Estado. A data da transferência dele para o sistema prisional do Rio de Janeiro não foi informada.
O UOL tentou localizar a defesa do suspeito na noite de hoje, mas não conseguiu. A polícia não informou se ele apresentou advogado durante a detenção.
A chacina
Quatro homens encapuzados chegaram em um carro no condomínio e invadiram uma festa junina que reunia cerca de 50 pessoas. Durante o ataque a tiros, quatro pessoas morreram e oito ficaram feridas.
A polícia suspeita que a chacina está ligada a disputa e atuação de tráfico de drogas entre as facções criminosas. Investigadores suspeitam que o alvo do grupo criminoso seria Yan Lucas Soares Gomes, 25, filho de um traficante morto em 2015.
Gomes é uma das vítimas da chacina e uma menina de dez anos também. O pai dela, que não teve o nome informado pela polícia, tentou proteger a filha usando os braços e acabou baleado, mas ficou vivo.
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