São Paulo rejeita pedido de bares para funcionamento até 23h
O Centro de Contingência de combate ao coronavírus de São Paulo afirmou hoje que rejeitou o pedido da associação de bares e restaurantes para aumentar o horário de funcionamento dos estabelecimentos no estado em uma hora no período noturno, de 22h para 23h.
Em ofício enviado ao governo paulista e à prefeitura de São Paulo na última terça (31), Abrasel-SP (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo) pediu que a liberação das mesas nas calçadas em todo o estado, o aumento da possibilidade de uso de assentos de 40% para 60% e a abertura dos estabelecimentos até 23h, com permissão de uma flexibilização até as 24h.
"Tendo em vista a situação dramática, solicitamos isto em caso de urgência", diz o texto, que destaca que "a abertura nas condições impostas até o momento não apresentou resultados esperados".
Em entrevista coletiva concedida hoje no Palácio dos Bandeirantes, o coordenador do centro de contingência do estado, José Medina, disse que não deverá atender ao pedido de aumento do horário. Ele usou a retomada de casos na Espanha após a flexibilização noturna como argumento.
"Temos sempre que aprender com os países. A Espanha é um exemplo, teve um pico em abril. Agora, depois que flexibilizou as atividades no período noturno, tanto de discoteca, bares, atividades de lazer, uma das razões para ter um aumento semelhante a abril", afirmou Medina.
Em abril, a Espanha chegou a apresentar pico de 9 mil novos casos e quase 900 mortes em um dia, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Os números caíram para menos de 200 novos casos diários e dias com apenas uma morte entre junho e julho.
Em agosto, no entanto, o país voltou a enfrentar aumento e números de casos até mais relevantes que em abril, com diversos dias com mais de 9 mil novos casos, embora as mortes confirmadas estejam na faixa de 30 por dia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.