Após fila de carros, cidade do litoral de SP suspende barreira sanitária
A Prefeitura de Ilha Comprida, no litoral paulista, suspendeu hoje a barreira sanitária que desde 19 de março controlava o acesso ao município, como forma de controlar a contaminação pelo coronavírus. Em vídeo publicado em uma rede social, o prefeito Geraldino Júnior (PSDB) disse que, com a barreira sanitária, a administração "não consegue controlar o fluxo sem gerar aglomeração e sem gerar uma grande fila".
A prefeitura registrou em seu site que houve um "forte movimento de feriado neste sábado". A cidade está na fase amarela do Plano São Paulo, que estipula normas para a flexibilização da quarentena. Hotéis do município podem receber visitantes e ambulantes e quiosques podem voltar a atender fregueses na praia, seguindo regras de distanciamento.
Um decreto de 26 de agosto estendeu a quarentena em Ilha Comprida até 6 de setembro. A determinação manteve a barreira sanitária, mas liberava o acesso à cidade a proprietários de imóveis e familiares de moradores, após preencher um cadastro no site da prefeitura em que o visitante se comprometia a adotar medidas de prevenção ao coronavírus.
No vídeo, Geraldino Junior diz que o fim do controle de acesso é para que não se "gere transtornos para quem mora na cidade".
Plano São Paulo
Ontem, o governo de São Paulo anunciou hoje que 95% da população do estado está na fase amarela do plano de retomada gradual da economia. Apenas as regiões de Franca e Ribeirão Preto estão na fase laranja.
O Plano São Paulo, programa estadual de retomada, prevê cinco fases: a vermelha é a situação mais preocupante em relação à pandemia do novo coronavírus e impõe mais restrições à população; em seguida aparecem a laranja, a amarela, a verde e a azul. A última fase é para quando o cenário estiver controlado.
As regiões classificadas na fase amarela podem reabrir atividades como shopping centers, comércio, bares, restaurantes, salões de beleza, barbearias e academias. Todos com capacidade reduzida e horário de funcionamento limitado.
Para passar de uma fase para outra, cada região é analisada segundo cinco critérios: taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) para o novo coronavírus, quantidade de leitos de UTI para cada 100 mil habitantes, evolução de novos casos nos últimos sete dias, evolução de novas internações nos últimos sete dias e variação de óbitos nos últimos sete dias.
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