A médica Dieynne Saugo, que foi picada por uma cobra em um banho de cachoeira, deixou a UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava hospitalizada. A informação foi publicada por sua irmã, Nathalia Saugo, em uma rede social.
"A Dy já foi liberada para sair da UTI e ir para o quarto, deixaram uma pessoa ir lá ficar com ela, claro que com todos os cuidados possíveis", escreveu Nathalia.
Diyenne foi picada por uma jararaca enquanto tomava banho de cachoeira com alguns amigos em Nobres (MT) no dia 31 de agosto. Ao chegar ao hospital, ela foi diagnosticada com covid-19. A família da médica fez uma vaquinha para que ela pudesse ser transferida para São Paulo para fazer tratamento que custa cerca de R$ 300 mil.
A médica precisou passar por uma cirurgia no braço, em um dos lugares onde a cobra a picou. Ela também foi picada no rosto.
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Nathalia contou ao UOL que as condições da irmã foram agravadas pela falta de antídoto contra o veneno da cobra. "Se tivesse o soro antiofídico na hora, acho que [o quadro dela] não teria se agravado tanto", disse. A médica precisou ser transferida para Cuiabá para receber tratamento.
"Todos os hospitais de Cuiabá estão lotados. Tinha vaga em um, mas era na ala de pacientes com covid-19. Até então, não sabíamos que ela já estava contaminada. Só ficamos sabendo no outro dia [quando ela já havia sido levada para São Paulo]", explica.
Apesar do diagnóstico de covid-19, a médica, conhecida nas redes sociais como "Dra. Fit", não apresentou sintomas da doença. Nathalia ressalta que o caso foi grave e a família precisou agir rápido. De acordo com ela, a irmã corria risco de ter o braço amputado por conta da picada da cobra.
Errata: este conteúdo foi atualizado
O nome da cidade é Nobres, e não Nobre. A informação foi corrigida
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