Justiça nega regime aberto a Suzane von Richthofen; saidinhas são mantidas
A Justiça de São Paulo negou, na tarde de hoje, o pedido de Suzane Von Richthofen para progredir ao regime aberto. Condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, ela permanecerá no regime semiaberto, o qual cumpre desde 2015, e mantém o benefício de saídas temporárias em determinadas datas.
De acordo com o TJ-SP, o pedido para o regime aberto foi negado pela 5ª Câmara de Direito Criminal por maioria de votos. O tribunal alega não poder fornecer mais detalhes pois o processo tramita em sigilo.
Suzane cumpre pena na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrasia Pelletierde, em Tremembé, interior paulista. Ela está no local desde fevereiro de 2017.
O pedido, feito pela Defensoria Pública em 2018, foi negado em primeira instância. Na ocasião, a defesa alegou que ela já havia cumprido o tempo mínimo da pena necessário para progredir para o regime aberto. Submetida a exames psicológicos que atestam se o detento pode retornar ao convívio social, Suzane teve as avaliações reprovadas por especialistas. Psicólogos e psiquiatras a consideraram "narcisista, egocêntrica, com agressividade camuflada e comportamento infantilizado".
Diante da negativa, a defesa recorreu pedindo reavaliação, mas em segunda instância.
Em maio deste ano, Suzane fez outro pedido para migrar para o regime aberto e viver em um sítio. A informação é do colunista do UOL, Rogério Gentile.
Relembre o crime
Presa em novembro de 2002, Suzane é responsável pelo assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, na casa onde vivia com eles e o irmão, na Zona Sul de São Paulo.
O crime ocorreu em outubro do mesmo ano, quando a então estudante de direito liberou a entrada de seu namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian, para que assassinassem os pais da jovem a marretadas.
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