Com 43,5ºC em Lins, estado de SP registra maior temperatura da história
O estado de São Paulo registrou hoje a maior temperatura de sua história, de acordo com a base oficial do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Às 15h, a estação automática em Lins, a pouco mais de 430 quilômetros da capital, marcou 43,5°C — superando os 43ºC verificados em Iguape, em 1933.
O recorde foi batido pela primeira vez às 14h, também em Lins, quando os termômetros chegaram a 43,2ºC. A marca é resultado da grande e intensa onda de calor que se espalha pelo Brasil desde o fim de setembro.
Hoje também é 12º dia consecutivo em que o estado de São Paulo registra temperaturas iguais ou acima dos 40°C, de acordo com o Climatempo.
Quatro das cinco maiores temperaturas já registradas em São Paulo foram verificadas em 2020 — todas nos últimos cinco dias. Agora, segundo aponta a Metsul Meteorologia, o novo ranking das máximas é:
- 43,5°C - Lins, em 07 de outubro de 2020
- 43,0°C - Iguape, em 3 de fevereiro de 1933
- 42,8°C - Registro, em 2 de outubro de 2020
- 42,4°C - Dracena, em 6 de outubro de 2020
- 42,2°C - Catanduva, em 5 de outubro de 2020
Calor também na capital
Ontem, de acordo com as medições da estação meteorológica automática do Mirante de Santana, a cidade de São Paulo registrou temperatura máxima de 36,4°C, a quinta maior do histórico de 77 anos para um mês de outubro, superando os 35,9°C verificados na segunda-feira (5).
Na última sexta-feira (2), a capital paulista bateu 37,4°C, sua maior temperatura em 2020 e a segunda maior da série histórica do Inmet, iniciada 1943. O recorde de temperatura máxima absoluta para a cidade de São Paulo (considerando o Mirante de Santana como referência) ainda é de 37,8°C, registrados em 17 de outubro de 2014.
Mês mais quente da história
O calorão não atingiu apenas São Paulo ou o Brasil. Segundo estudo do C3S (Copernicus Climate Change Service) divulgado hoje, setembro de 2020 foi o mês mais quente da história do planeta, superando em 0,05ºC setembro de 2019, que detinha o recorde anterior.
No Brasil, o calor e a secura levaram o Inmet a emitir um alerta de risco de morte em algumas cidades da região Centro-Oeste. A temperatura acima da média também influenciou a intensidade das queimadas que devastam a Amazônia e o Pantanal.
"Essa onda de calor que se instalou no Brasil será amplamente estudada pela academia porque está reescrevendo a climatologia de temperaturas no país, batendo recordes de calor de mais de 100 anos", avaliou a meteorologista Josélia Pegorim, do Climatempo.
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