Defesa de Jackie Chan de MG pede que 'não se tire conclusões precipitadas'
A defesa de Rafael Júnior da Costa Vieira, conhecido como Jackie Chan de Minas Gerais, mostrou preocupação com a formação de juízo de valores ou conclusões precipitadas da opinião pública sobre o caso. A Polícia Militar prendeu o homem na cidade de Ouro Branco (MG) após ele ter entrado em uma lanchonete na região central da cidade e ameaçado um motoboy que trabalhava no local. Câmaras de segurança registraram toda a briga e a polícia o indiciou por três crimes.
Procurado pelo UOL, o advogado Juliander Cosme Teixeira de Oliveira falou que não pode se pronunciar ainda sobre o processo, que tramita na Comarca de Ouro Branco, para não atrapalhar as estratégias de defesa que serão utilizadas no caso. Entretanto, alertou sobre a importância de se deixar nas mãos do poder judiciário o julgamento de seu cliente.
Em nota para a imprensa, o advogado de Jackie Chan se manifestou de forma mais incisiva: "Registra-se, que em um estado democrático de direito, é função do poder judiciário o julgamento de fatos bem assim, que se respeite a imagem, dignidade e honra das partes envolvidas".
Ainda de acordo com o advogado, o importante, neste momento, é a diminuição da exposição da imagem de Rafael na mídia para que "não sejam formados juízos de valores ou conclusões precipitadas". Segundo Juliander Teixeira, a meta é preservar a moral e a tranquilidade da família de Jackie Chan ,que está muito abalada com a situação.
A defesa aguarda a manifestação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), para depois que isso ocorrer, se pronunciar sobre os fatos que forem imputados a seu cliente.
Relembre o caso
A prisão de Jackie Chan aconteceu após ele ter entrado em uma lanchonete na região central da cidade e ameaçado um motoboy que trabalhava no local. Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcelo Fonseca, Jackie Chan confundiu o motoboy com outra pessoa, por ciúmes da namorada, e foi até o local tirar satisfação.
O motoboy reagiu às agressões e entrou em luta com Rafael Júnior da Costa Vieira e outro homem que o acompanhava.
De acordo com o boletim de ocorrência, depois da briga, Jackie Chan voltou à lanchonete armado e fez disparos de arma de fogo. Houve perseguição e ele foi detido e levado para a 65ª Companhia de Polícia Militar, onde chutou e quebrou uma parede de compensado.
A Polícia Civil indiciou Jackie Chan por embriaguez ao volante, disparo de arma de fogo e dano ao patrimônio público.
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