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Governador do Rio se manifesta sobre mortes de primas e de policial

Emily Victória Silva dos Santos, 4, e Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, 7, brincavam no portão de casa quando foram baleadas - Arquivo Pessoal
Emily Victória Silva dos Santos, 4, e Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, 7, brincavam no portão de casa quando foram baleadas Imagem: Arquivo Pessoal

Do UOL, em São Paulo

06/12/2020 16h59

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se manifestou pelo Twitter sobre as mortes das primas Emily e Rebeca, de 4 e 7 anos, atingidas por disparos de arma de fogo enquanto brincavam na frente de casa, e do policial militar Derinaldo Cardoso dos Santos, baleado na cabeça em ação para impedir um roubo a um mercado. As três mortes ocorreram na última sexta-feira (4), em municípios da Baixada Fluminense.

"A dor das famílias que perderam seus entes queridos é irreparável. Duas crianças na porta de casa e um policial exercendo sua missão. Desde as primeiras horas, a Polícia Civil realiza as investigações, e nós daremos uma resposta à sociedade. Minha solidariedade e orações", escreveu o governador.

Castro disse também que a Subsecretaria de Vitimados dará apoio às famílias de Emily, Rebeca e cabo Derinaldo. "Vamos combater de frente a criminalidade em nosso estado. Não há lugar onde a polícia não possa entrar", completou.

Emily e Rebeca

Em relação às mortes de Emily Victória Silva dos Santos e Rebeca Beatriz Rodrigues dos Santos, em Duque de Caxias, Castro disse que a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense apreendeu as armas dos policiais que estavam em operação no local quando as meninas foram baleadas. Disse também que os policiais prestaram depoimento. "O caso segue sendo rigorosamente apurado pela corporação".

Familiares das meninas atribuem os tiros que as mataram à Polícia Militar. "Era por volta das 20h30 quando elas estavam na calçada da casa delas e do nada parou um carro da Polícia Militar e atirou na direção em que elas estavam. Não estava acontecendo nada na hora", disse Ana Lúcia Alves de Souza, 51 anos, prima das meninas.

Já a PM disse em nota que agentes estavam em patrulhamento quando ouviram disparos e foram até o local para checar o ocorrido. A corporação afirma que não houve disparos por parte dos policiais militares.

Policial Militar é assassinado com tiro na cabeça em Mesquita (RJ) - Reprodução/Redes sociais - Reprodução/Redes sociais
Policial Militar é assassinado com tiro na cabeça em Mesquita (RJ)
Imagem: Reprodução/Redes sociais

Cabo Derinaldo

O governador Cláudio Castro também falou sobre a morte do cabo Derinaldo, ocorrida em Mesquita. "Um jovem que desde 2014 estava na polícia e muito orgulhava seus colegas de farda e familiares", escreveu Castro.

Imagens da câmera de segurança do mercado que estava sendo roubado mostram como o assaltante se escondeu atrás de algumas mercadorias antes de balear o PM e fugir.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que o oficial do 20º BPM foi socorrido logo depois do disparo e levado ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas faleceu. Cabo Derinaldo deixa esposa e dois filhos.