Gari é morto com tiro nas costas quando ia trabalhar; irmão se diz desolado
Um gari morreu na manhã de ontem com um tiro nas costas, quando deixava a comunidade Vila Cruzeiro, no bairro da Penha, na zona norte do Rio, para trabalhar. De acordo com familiares, Marcelo de Almeida da Silva, de 38 anos, saiu de casa após acreditar que o confronto que ocorria na favela havia acabado.
Ele foi socorrido por policiais militares para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu. O irmão da vítima, Arnaldo da Silva, disse que os PMs comunicaram que Marcelo sofria uma convulsão quando foi localizado, mas na unidade os médicos constataram a perfuração nas costas.
"Ele estava na escala de domingo da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) e estava tendo tiroteio na Vila Cruzeiro. Os tiros pararam por 20 minutos e ele achou que dava para sair. Quando ele já estava quase chegando no asfalto, ele caiu baleado com o tiro nas costas. Botaram ele na viatura, que me disseram, e lá vimos que sumiram os pertences dele", afirmou o irmão.
Ainda segundo Arnaldo, o uniforme da Comlurb estava dentro da mochila. Marcelo saiu de casa de bermuda e chinelo. Ele trabalhava na Comlurb há 10 anos.
Procurada, a PM confirmou o confronto na região e informou que a troca de tiros começou após uma equipe da PM ser atacadas durante deslocamento em uma localidade conhecida como Merendiba.
O gari era casado e deixou além da esposa, dois filhos. Um de 20 anos e uma menina de 9 anos.
"Tá todo mundo desolado, destruído. Tá doendo muito", disse o irmão ao UOL.
Em nota, a Comlurb lamentou a morte do funcionário.
"A Comlurb está dando todo o apoio à família, inclusive com a equipe de assistência social da Comlurb. A direção presta os mais sinceros sentimentos à família do estimado gari".
A Delegacia de Homicídios da capital investiga o caso.
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