Mãe, filha e neta são vacinadas contra covid no mesmo dia no interior de SP
Mãe, filha e neta receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 no mesmo dia. Francisca Candida de Paula, 107, Amélia Candida da Silva, 90, e Francisca Pinheiro, 66, foram imunizadas ontem em Fernandópolis (SP), a 554 km da capital.
Cuidadora de idosos, a neta da família explica que a vacinação ocorreu na casa onde elas moram. As três receberam a primeira dose da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
"Estava ansiosa por esse momento e foi uma alegria muito grande para todos. Estava confiante que esse dia chegaria e ele chegou. Agora estamos mais aliviadas", diz.
A primeira a ser imunizada foi a avó Francisca. Apesar de ser acamada, a família relata que a idosa de 107 anos é saudável. "Ela não tem nenhum problema de saúde e também não precisa tomar remédio contínuo. A única coisa é que ela é fraquinha e por isso não anda mais", explica a neta.
Depois da avó, foi a vez de Amélia, filha de Francisca Candida, receber a dose da vacina. Ambas estão no grupo de idosos acima de 90 anos que começou a ser imunizado nesta semana no estado. Por fim, a filha de Amélia também foi vacinada por trabalhar como cuidadora de idosos.
"Nós moramos na mesma casa e sou a responsável pelos cuidados com elas. Quando essa pandemia surgiu ficamos receosas por elas serem de idade, mas agora tudo está dando certo. Já estou ansiosa pela segunda dose da vacina", explica Francisca Pinheiro. A próxima dose da vacina deverá ser daqui a 20 dias, conforme recomendação da fabricante.
Mudanças por causa da pandemia
Morando em Fernandópolis, cidade com cerca de 69 mil habitantes, Francisca Pinheiro conta que muitas pessoas frequentavam a casa da família, principalmente para visitar a avó de 107 anos.
Com a chegada da pandemia, no ano passado, as visitas tiveram de ser canceladas e ficaram restritas até mesmo entre os familiares para evitar a contaminação pela covid-19.
"Muita gente vinha aqui em casa conhecer a vozinha, mas por causa da pandemia tivemos que proibir. É chato, mas foi necessário para preservar a saúde dela e também da minha mãe", explica.
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