Não quero que Araraquara seja igual a Manaus, diz prefeito
O prefeito de Araraquara, no interior de São Paulo, Edinho Silva (PT) defendeu hoje o lockdown adotado em função da pandemia de covid-19. Segundo ele, a medida precisou ser adotada para que a cidade não chegue a uma situação como a de Manaus.
"O que eu não quero aqui em Araraquara é chegar em uma situação como o que havia em Manaus, de você escolher quem vai ser internado", disse Edinho Silva, em entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band.
Edinho disse entender a importância econômica do funcionamento do comércio, mas reforçou que o lockdown é necessário para conter o aumento de casos e mortes na cidade. "Eu sei que a economia todos sofrem, que é muito difícil, mas uma vida não tem como contabilizar", afirmou.
Araraquara endureceu o confinamento na último segunda-feira (15), quando apenas as atividades econômicas consideradas essenciais foram autorizadas a funcionar. Segundo o prefeito, a partir de amanhã o transporte público também vai parar de circular na cidade e os supermercados só poderão funcionar em esquema de delivery.
Edinho Silva informou que todos os leitos hospitalares já estão ocupados e que falta oxigênio para os pacientes com covid-19. Ele disse ainda que nos últimos 45 dias o número de mortes em Araraquara foi equivalente a 80% do total de óbitos de 2020.
"Isso que Araraquara está vivendo, eu penso que tem que chamar a atenção do governo federal para algo que vai explodir no Brasil inteiro", apelou. "Nós temos que tomar as medidas necessárias para que a gente não viva um tsunami em relação a essa mutação do coronavírus", completou o prefeito.
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