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Menino de 7 anos cria 'loja' de aviões de papel para comprar celular

Mãe de Arthur dos Santos, de apenas 7 anos, encontrou filho vendendo aviões de papel para comprar celular - Reprodução/Arquivo Pessoal
Mãe de Arthur dos Santos, de apenas 7 anos, encontrou filho vendendo aviões de papel para comprar celular Imagem: Reprodução/Arquivo Pessoal

Pietra Carvalho

Colaboração para o UOL, em São Paulo

19/03/2021 19h19Atualizada em 19/03/2021 22h20

Um menino de apenas 7 anos teve uma ideia inovadora para tentar comprar um celular novo.

Arthur Ferreira dos Santos fez sucesso nas redes sociais depois que a mãe, Marcella, compartilhou fotos da "lojinha" do filho, que tentou vender aviões de papel em uma praça vizinha a casa da família, em Cubatão, na Baixada Santista.

A atendente de padaria, de 24 anos, conta que o menino ganhou seu primeiro celular há 1 ano, mas que acabou perdendo o aparelho ao deixá-lo cair no mar.

"O celular dele caiu na maré, porque eu moro em cima de uma palafita. Quando ele caiu, parou de funcionar. Eu levei para arrumar mas não teve conserto porque ele oxidou com a água salgada", detalhou Marcella.

arthur avião - Reprodução/Arquivo Pessoal - Reprodução/Arquivo Pessoal
Arthur, de 7 anos, avisou que iria vender os aviõezinhos mas, inicialmente, a mãe não levou a sério
Imagem: Reprodução/Arquivo Pessoal

Segundo a mãe, Arthur avisou que iria fazer os aviões pra vender, mas não disse qual era o objetivo do empreendimento, não ganhando muito de sua atenção em um primeiro momento.

"Um dia depois que ele fez esse aviãozinho de papel, que era em um sábado (13), eu procurei ele em casa e não encontrei. Logo me assustei, porque ele não é uma criança de sair para a rua sozinho, aí fui procurá-lo na pracinha próximo a minha casa. Quando eu chego lá, ele estava sentado no banco da praça com os aviõezinhos, triste", contou.

Em conversa com Marcella, o menino disse que havia sido alvo de piadas de outros meninos que estavam no local, que ironizaram sua tentativa de vender os itens de papel, afirmando que ninguém iria comprar a dobradura.

Diante da decepção do filho, a atendente se ofereceu para comprar todos os aviões de papel com valores entre R$ 0,10 e R$ 1, dependendo do tamanho do "modelo".

Mas o valor continuou não sendo suficiente para Arthur comprar outro celular, o que deixou de ser um problema diante da solidariedade de internautas que leram a história nas redes sociais de Marcella, fazendo doações para ajudar na compra do futuro telefone do menino.

"Ele está muito feliz, porque é muita gente que está ajudando com pequenas quantias em dinheiro", completou.