Justiça nega habeas corpus para Dr. Jairinho e mãe de Henry
A Justiça do Rio de Janeiro negou hoje o pedido de habeas corpus feito pelas defesas do vereador do Rio Dr. Jairinho (Solidariedade) e por Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel. Ela e o padrasto da criança foram presos na última quinta-feira (8) e são considerados suspeitos pela morte do garoto de 4 anos.
Segundo a Polícia Civil, os dois responderão por "homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura". O casal também será incriminado por "emprego de recurso que causou impossibilidade de defesa da vítima".
Os dois tiveram o pedido de prisão temporária cumprido na semana passada com o objetivo de auxiliar nas investigações sobre o caso. Por isso, na decisão tomada hoje pelo desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio), o magistrado considerou que conceder o habeas corpus seria um "contrassenso".
Em sua decisão, o desembargador destacou que a prisão temporária cabe quando é "imprescindível para as investigações do inquérito policial". Para ele, o argumento da defesa de substituir a determinação por medidas cautelares só se aplica em casos de prisão preventiva.
O magistrado ainda reforçou que a soltura do casal não se justifica pela "precariedade de argumentos e provas trazidas" pela defesa. Além disso, lembrou que a Polícia Civil ainda realiza diligências para apurar o caso.
Monique internada e Jairinho passa mal
Suspeitos pela morte do menino Henry, ocorrida em 8 de março no condomínio onde o casal mora na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, Jairinho e Monique apresentaram problemas de saúde desde que foram presos na semana passada.
Hoje, a mãe do menino morto teve que ser internada por causa de uma infecção urinária. No sábado (10), o padrasto de Henry precisou de atendimento médico após passar mal na cadeia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.