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SP: PF prende contrabandista de cigarro e apreende R$ 177 mil em dinheiro

Getty Images
Imagem: Getty Images

Naian Lopes

Colaboração para o UOL, em Pereira Barreto (SP)

18/04/2021 16h19Atualizada em 18/04/2021 16h28

Agentes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Estadual prenderam ontem um contrabandista de cigarro, durante uma operação conjunta na Rodovia Washington Luís (SP-310), em Matão (SP). O suspeito foi flagrado com R$ 177 mil em espécie. Ele também é acusado de lavagem de dinheiro.

A PF afirma que o preso é um dos maiores contrabandistas de cigarro do estado de São Paulo, mas não forneceu sua identificação, sob alegação de proteger a investigação em andamento.

O suspeito não forneceu informações sobre a origem do dinheiro, que acabou sendo apreendido pelos policiais. A quantia estava em um carro, que também foi levado para a delegacia e ficará à disposição da Justiça. Ele é principal alvo da Operação Greening, deflagrada no dia 7 de abril deste ano. A investigação aponta que o empresário estaria "lavando" dinheiro conquistado pelo contrabando com a compra de imóveis e passando para os nomes de "laranjas".

A Polícia Federal continuará as investigações para destrinchar o funcionamento e a rede de fornecimento dos cigarros contrabandeados e de que forma era feita a revenda no interior de São Paulo.

O UOL entrou em contato com a Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo e conseguiu acesso às iniciais do nome do empresário que vem sendo mantido em sigilo pela Polícia Federal. Trata-se de A.L.S. e ele dirigia um Ford Focus no momento da abordagem.

Não é a primeira vez que o suspeito foi preso, já que, em outras duas oportunidades, foi parar na cadeia por prática reiterada de contrabando de cigarros, mas conseguiu sair.

Operação Greening

A prisão do empresário faz parte dos desdobramentos da Operação Greening. No dia 7 de abril, quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela 6ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, foram feitas em São José do Rio Preto (SP). A ordem judicial também determinou a quebra de sigilo bancário dos investigados.

Na ação feita pelas autoridades, que contou com cerca de 20 policiais, foram apreendidos documentos, escrituras, R$ 30 mil em dinheiro, R$ 15 mil em cheque e registros de imóveis.