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Empresário é executado com mais de 60 tiros de fuzil em Campo Grande

Homem de 36 anos, identificado como Geraldo Ramos Villa, foi morto na noite de ontem com mais de 60 tiros de fuzil na frente da esposa e do cunhado em Campo Grande (MS) - Arquivo pessoal
Homem de 36 anos, identificado como Geraldo Ramos Villa, foi morto na noite de ontem com mais de 60 tiros de fuzil na frente da esposa e do cunhado em Campo Grande (MS) Imagem: Arquivo pessoal

Daniel César

Colaboração para o UOL, em Pereira Barreto (SP)

17/04/2021 14h56

O empresário Geraldo Ramos Villa, 36, foi morto na noite de ontem com mais de 60 tiros de fuzil na frente da esposa e do cunhado em Campo Grande.

Atuante no ramo de produtos recicláveis, Geraldo chegava em casa dirigindo seu carro, quando foi alvejado por bandidos que o aguardavam nas proximidades do local.

A esposa afirmou à Polícia Civil que o marido desceu para abrir o portão de casa, quando dois homens desceram de um carro, uma Hyundai HB20 estacionada na mesma rua da casa, e começaram a atirar em Geraldo.

Segundo a mulher, ela e o cunhado correram para dentro do imóvel e o marido também tentou fugir, mas ele foi alvejado várias vezes pelos assassinos e acabou caindo próximo ao veículo, já sem vida. Em seguida, a dupla teria fugido.

A perícia técnica foi chamada e constatou que a vítima levou 61 tiros de fuzil, calibres 5.56 e 7.62, o que é considerado como crime de execução pela Polícia Civil.

O corpo foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico e liberado em seguida para o velório e sepultamento.

De acordo com a Polícia Civil, Geraldo e a esposa moravam há apenas quatro meses em Campo Grande. Segundo ela, a família é de Corumbá (MS) e havia se mudado por conta do trabalho. Câmeras de segurança da casa já foram recolhidas para verificar se o crime foi registrado e se é possível identificar os matadores.

Os investigadores confirmaram que o empresário foi preso em 2007, acusado de ter assassinado uma pessoa em Corumbá, mas não há detalhes sobre esse caso. Geraldo foi a júri popular em 2009 e condenado, mas já estava em liberdade.

Ainda segundo a Polícia Civil, a vítima já teve um irmão assassinado em Corumbá e que supostamente estaria envolvido com uma facção criminosa.