Quadrilha é acusada de desviar doações de cabelos e ganhar fortuna
A polícia do Rio de Janeiro investiga um esquema ilegal em uma das maiores ONGs que arrecada doações de cabelo para pessoas com câncer. A Fundação Laço Rosa, com sede no Rio de Janeiro, está sob alvo das autoridades, suspeita de repassar as mechas capilares que recebia para Gleice Milesi da Cunha, que faria a revenda da maior parte das perucas produzidas.
De acordo com o "Fantástico", da Rede Globo, Gleice foi presa na cidade carioca por chefiar o comércio ilegal de cabelos usados na confecção de perucas. A mulher teria aberto uma fábrica e lucrado milhões sob a marca Di Milesi.
O golpe foi desvendado com a ajuda de Denildes de Palhano, que doou mechas para a Laço Rosa em 2011, mas estranhou o fato de tão poucas perucas serem produzidas pela instituição. Então, a denunciante começou uma investigação, descobriu que Gleice era a responsável por fabricar as perucas para a ONG. As duas se aproximaram e Gleice acabou confessando os desvios, segundo o relato de Denildes.
A polícia apreendeu mais de meia tonelada de cabelo e ainda está averiguando quanto dinheiro o esquema arrecadou. "Já apuramos mais de cinco imóveis sendo comercializados. Imóvel com valor de mais de R$ 2 milhões de reais na orla do Rio de Janeiro. É bom enfatizar que é necessária a doação para as pessoas precisam receber os cabelos. De forma alguma [queremos] que seja interrompida essa doação", disse o delegado porta-voz do caso.
Nas redes sociais, a Di Milesi Hair divulgou o posicionamento oficial sobre as acusações: "As lojas Di Milesi Brasil vêm a público informar aos seus consumidores que a companhia sempre se pautou no profissionalismo e na seriedade do trabalho e que os questionamentos eventualmente levantados a respeito dos seus haveres serão esclarecidos perante a Justiça, no momento próprio, se colocando à disposição para sanar eventuais dúvidas dos seus clientes."
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